© Herman Sorgeloos JÊROME BEL [F] The show must go on dias 14 e 15, sexta-feira e sábado, 22H00, Teatro da Trindade duração: 1H30 |
Num
cenário caracteristicamente minimalista, Bel coloca um DJ que passa
músicas populares das últimas décadas: David Bowie,
Mark Knopfler, West Side Story, Queen, Edith Piaf,... Um a um, cerca de
vinte intérpretes entram em palco. Não são diferentes
de cada um de nós, a música não é diferente
daquela que ouvimos na rádio, em casa. Não há figurinos
deslumbrantes, a acção não requer capacidades virtuosas
e a maior parte do equipamento do teatro mantém-se fora de uso. Mas,
mesmo assim, o espectáculo acontece porque Jérôme Bel
entende que a performance não acontece no palco mas nas mentes dos
espectadores. A beleza existe nos olhos do observador. Ele faz com que os
nossos pensamentos dancem, engana jocosamente as nossas expectativas, permite
as nossas surpresas e pasma-nos por ser capaz de fazer tanto com tão
pouco. VOLTAR |
LÍLIA MESTRE [P/B] Try out Missing link dias 15 e 16, sábado e domingo, 20H00, Teatro Taborda duração: 45min |
Missing Link é um solo
baseado nas capacidades do SER enquanto ser humano, animal e espiritual.
Estou interessada na vida do corpo 'primitivo' e no corpo virtual 'futuro'
como duas percepções diferentes do humano presente. Missing
Link pretende confrontar estes elementos com a auto-estrada de informação
e com o poder da imagem, no sentido de pesquisar a sua influência
no inconsciente colectivo. Lília Mestre |
© Jean Gros-Abadie MARTINE PISANI [F] Sans dias 15 e 16 , sábado e domingo, 22H00, Teatro A Comuna - Sala 1 duração: 50min |
O palco está vazio, não
há som, a luz é discreta, a performance chama-se sans (sem).
Assim que os três bailarinos entram em palco parecem estar prontos
para inventar a sua performance, sem mais demora, naquele mesmo lugar.
Com a imperturbável seriedade das crianças, inventando o
seu jogo à medida que avançam, eles andam, saltam, sentam-se,
mantêm-se de pé, deitam-se. Se a dança é movimento,
então pode ser encontrada em tudo o que fazemos. Não apenas
no suave funcionamento dos nossos corpos, mas também em tudo o
que nele corre mal. |
© Herman Sorgeloos ROSAS [B] Small Hands dias 15 e 16, sábado e domingo, 22H00, Teatro Camões duração: 1H00 |
Duas bailarinas numa área
oval, rodeadas pelo público. A música é de Purcell.
Anne Teresa De Keersmaeker regressa a um trabalho mais intimista depois
de produções de grande dimensão como In Real Time
and Rain. Dança mais uma vez juntamente com Cynthia Loemij, uma
'companheira de viagem' desde há mais de dez anos. Na busca da
essência, de fazer mais com menos. Na procura de um novo vocabulário
para a dança. |
© Patrícia Pinto SÓNIA BAPTISTA [P] Haikus de dia 15 a dia 17, de sábado a segunda-feira, 20h00, A Capital - Teatro Paulo Claro Co-produção: Danças na Cidade 2002 duração: 45 min |
Nos
últimos 2 anos, Sónia Baptista tem criado e apresentado haikus
em várias ocasiões. Os haikus que interpreta são primos
dos originais escritos: muito curtos e concisos, com o objectivo de criar
uma só imagem que reverbere para além daquilo que os olhos
alcançam. Pelos seis que foram criados até agora, Sónia
Baptista recebeu o Prémio Ribeiro da Fonte atribuído pelo
Ministério da Cultura. Mas antes disso já o festival lhe tinha
proposto que criasse um programa especial de haikus que incluísse
o melhor dos haikus já existentes e ainda uma série de novos
outros. VOLTAR |
© Bruno Beltrão e Thiago Horta GRUPO DE RUA DE NITERÓI [BRA] Eu e o meu Coreógrafo no 63 [+] Do popping ao pop ou vice-versa de dia 15 a dia 17, de sábado a segunda-feira, 22H00, A Capital - Teatro Paulo Claro duração: 40 min |
Frente
às famosas praias do Rio de Janeiro, do outro lado da Baía
de Guanabara, encontra-se o subúrbio de Niterói. Era ali,
numa discoteca vazia, que o jovem Bruno Beltrão e alguns amigos se
encontravam, tal como tantos jovens em todo o mundo, para dançar
breakdance. Fundaram um grupo, ganharam alguns prémios e receberam
convites para apresentarem espectáculos. Foi então que Bruno
iniciou os seus estudos na Faculdade de Dança e descobriu a dança
contemporânea e a teoria da dança. Foi um ponto de viragem.
Começou a pensar e a escrever sobre dança de rua e em como
libertá-la da rotina e do mero virtuosismo. No seu trabalho, Bruno
misturou improvisações de breakdance com conceitos de dança
contemporânea. O resultado é uma reinvenção de
ambos. VOLTAR |
© Rafael Alvarez RAFAEL ALVAREZ [P] Match Nulo dias 17 e 18, segunda e terça-feira, 20H00, CCB- Sala de Ensaio Co-produção: Danças na Cidade 2002 duração: 45 min |
Rafael Alvarez é um
daqueles criadores que, lentamente e com determinação inabalável,
criam e inventam o seu próprio caminho. Observando o trabalho que
tem criado desde 1996, é-se inclinado a chamar-lhe coreógrafo
nalgumas vezes, noutras videasta, e ainda artista visual noutros casos.
O seu trabalho reúne elementos de performance, instalação
e apresentação vídeo e caracteriza-se por um forte
sentido de acuidade e economia visual. |
© Chris Nash AKRAM KHAN [GB] Loose in Flight [+] Rush [+] Related Rocks dias 17 e 18, segunda e terça-feira, 22H00, CCB - Peq. Auditório duração: 1h 25min Kaash dia 26, quarta-feira, 22H00, Culturgest duração: 1H00 |
Akram
Khan é considerado a mais recente revelação da dança
contemporânea na Grã-Bretanha. Nascido em Londres, filho de
pais bangoleses, apareceu, era ainda um jovem, na Mahabharata de Peter Brook.
Mas a dança era a sua verdadeira vocação, pelo que
continuou a estudar quer dança clássica indiana Kathak, quer
dança contemporânea. Cedo começou a fundir estas duas
tão diferentes tradições numa só, trazendo uma
empolgante expressão contemporânea à precisão,
velocidade e vocabulário gestual do Kathak. Ao fazer tal, conseguiu
criar uma linguagem de movimento muito pessoal com uma ressonância
antiga e universal. Akram Khan é clássico e moderno, terreno e místico, sensual e masculino, fluido e muscular e incorpora estes opostos dramáticos sem quaisquer tensões. VOLTAR A LOOSE IN FLIGHT... VOLTAR A KAASH |
MUGIYONO KASIDO [Indonésia] Kabar Kabur [+] Bagaspati dia 18 e 19, terça e quarta-feira, 20H00, Teatro Taborda duração: 1H00 |
Com
Kabar Kabur (Rumores), o Indonésio Mugiyono Kasido prova que uma
figura em movimento, em silêncio total, pode conter engenho e carisma
para uma noite inteira. De t-shirt branca e calções de caqui,
o homem escuro e magro progride, em câmara lenta, através do
palco até uma plataforma levantada. É aqui que qualquer imagem
séria e estreitamente entrestecida é esvaziada num gesto único.
De uma forma extremamente simples mas eficaz, Mugiyono oscila constantemente
entre o escárnio e a sobriedade para falar sobre a sociedade Indonésia
e o comportamento humano em geral. Bagaspati significa 'da alma do sol' e representa uma parte completamente diferente do trabalho de Mugyiono. Em vez do gracejador, surge o místico, o artista que tenta contactar o lado espiritual da vida. VOLTAR |
LA RIBOT [ESP/GB] Still Distinguished de dia 18 a dia 20, de terça a quinta-feira, 22H00 dias 19 e 20, quarta e quinta-feira, 20H00 e 22H00, Reitoria da Uni. de Lisboa - Salão Nobre duração:1H00 |
Pela
terceira vez, La Ribot está em Lisboa para apresentar o seu projecto
Piezas distinguidas. Desde o início que o objectivo do projecto tem
sido produzir, ao longo do tempo, cem 'peças distintas'. Em 1995
La Ribot apresentou, no Centro Cultural de Belém, as primeiras 13
peças sob o título genérico Piezas Distinguidas. Mas
Distinguidas foi apresentado, imediatamente após a sua estreia em
Madrid, no Danças na Cidade 97. Segue-se agora a série mais
recente, Still distinguished, somando um total de 34. Em Still distinguished, La Ribot desviou o seu trabalho para fora do palco e, assim, alterou radicalmente a experiência do espaço e do tempo e a relação do público com ela própria. O seu próprio corpo já não é a tela na qual ela pinta o seu trabalho, como costumava dizer, é sim a obra de arte propriamente dita. Em oito apresentações separadas, ela prepara o seu próprio corpo como uma instalação visual, enquanto o público se aglomera em seu redor. Vemos que a instalação ganha forma, existe por um momento e depois se desintegra, outra vez. Cada uma compõe-se de imagens visuais extremamente fortes e afirmações afiadas como facas sobre o corpo humano (feminino) e os seus múltiplos sentidos e valores na sociedade ocidental. VOLTAR |
RARY [Madagáscar] Mpirahalahy Mianala dias 19 e 20, quarta e quinta-feira, 22H00, Teatro Trindade duração: 50min Dihy Tsy Amin Aponga dias 21 e 22, sexta-feira e sábado, 20H00, Teatro Taborda duração: 25min |
Os espectáculos de Rary assentam
nas danças tradicionais de Madagáscar. Nascidas do encontro
entre as culturas africana e oriental, parecem transmitir, ao mesmo tempo,
vigor e graça, energia e concentração. Com as suas
raízes firmemente implantadas na tradição, mas decididamente
a abrir caminho na vida contemporânea, constituem uma afirmação
de rara beleza e confiança. Entre a herança e a contemporaneidade
há espaço para a criatividade e, com o seu trabalho, Ariry
prova que a preservação do património histórico
pode ser transformado em arte viva. |
DAVIS FREEMAN/ / RANDOM SCREAM [USA/B] Too shy to stare de dia 20 a dia 22 e dias 24 e 25, de quinta-feira a sábado e segunda e terça-feira, 18H00 e 22H00, A Capital - Teatro Paulo Claro duração: 2H00 Lotação limitada a 10 pessoas por sessão |
Sete performers/músicos
actuam para uma audiência composta por 10 pessoas. Cada espectador
segue o seu próprio caminho através das várias salas
em que decorre a performance. É uma cruzada emocional que nos confronta
com as representações que fazemos de nós próprios. |
© José Pelicano TERESA PRIMA & JOÃO GALANTE [P] Nova Babylónia de dia 20 a 22 e de dia 27 a 29, quinta-feira a sábado, 22H00, Fundição de Oeiras - Espaço Refrige Co-produção: Danças na Cidade 2002 duração: 1H00 |
Em
1998, Teresa Prima & João Galante apresentaram a peça
Babylónia no parque de estacionamento do Centro Cultural de Belém.
Embora fosse um dos sucessos do festival Mergulho no Futuro (Expo 98), foi
a sua última colaboração artística até
ao momento. Agora, reuniram esforços outra vez para criar Nova Babylónia. Nova Babylónia começa onde a outra peça acabou: com a promessa de um outro mundo para além do declínio pós-apocalíptico de Babylónia. Foi a Mariana, na altura com cinco anos de idade, quem dançou essa promessa. Como imaginar esse outro espaço? Prima & Galante recolheram inspiração da ideia de 'não-lugares' como definida por Augé em 1993. O conceito de 'não-lugares' relaciona-se com a circulação mais do que com a permanência, com o transporte mais do que com a arquitectura. É o espaço do viajante que experiencia o mundo como um espectador. É uma visão do mundo que se adequa à sociedade contemporânea. VOLTAR |
© Eira FRANCISCO CAMACHO [P] My name is Wilde. Oscar Wilde dias 21 e 22, sexta-feira e sábado, 22H00, Culturgest Co-produção: Danças na Cidade 2002 duração: 1H05 |
"O projecto parte da
reunião de duas figuras. A acção Alexandre Melo |
RAIZ DI POLON - BETY FERNANDES e ROSY TIMAS [CV] Duas sem três dias 22, 24 e 25, sábado, segunda e terça-feira, 20H00, CCB - Sala de Ensaio Co-produção: Danças na Cidade 2002 duração: 30min |
A mulher tem um lugar especial
na cultura caboverdiana. Num país de emigrantes, são as
mulheres que mantém as tradições e asseguram a sobrevivência
e a continuação. O batuque é um exemplo impressionante
da força da contribuição da mulher africana à
cultura do seu continente. Deste contexto surgiu a ideia de transformar
o imaginário feminino num dueto feito pelas bailarinas da companhia
Raiz di Polon. O canto e a utilização do corpo como instrumento
musical são também constantes na cultura cabo-verdiana,
permitindo o desmultiplicar da linguagem corporal, dos ritmos e sonoridades. |
© B de Coninck & B. Verbergt VERA MANTERO & CONVIDADOS [P] nova criação 2002 dias 22, 24 e 25, sábado, segunda e terça-feira, 22H00, CCB - Pequeno Auditório Co-produção: Danças na Cidade 2002 duração 1H30min |
eu persigo uma coisa de facto, uma
coisa específica. Vera Mantero |
© Miguel Pereira MIGUEL PEREIRA [P] nova criação 2002 de dia 24 a 27, de segunda a quinta-feira, 20H00, Teatro A Comuna Co-produção: Danças na Cidade 2002 duração: 1H00 |
O primeiro passo importante de Miguel Pereira
como coreógrafo foi dado apenas no ano passado, com a criação
da peça Antonio Miguel. Um dueto despretensioso, dançado
em conjunto com o bailarino italiano António Tagliarini. António
Miguel alcançou sucesso ao combinar uma boa dose de humor e até
mesmo de comédia de palhaços com ideias e conceitos transparentes.
"A peça tinha muito a ver com o meu papel como público
de dança", diz Miguel Pereira numa entrevista com Maria José
Fazenda e Lucinda Canelas. "Apesar de a taxa de produção
ser elevada, poucas são os espectáculos que conseguem transmitir
uma ideia clara. Eu queria dizer que a imagem é a última
coisa com que nos devemos preocupar, que não é nada mais
do que papel de embrulho. O que importa é a ideia. Partindo de
uma ideia pode-se começar à procura de uma forma, e não
o contrário." |
CULTURARTE & DANÇAS NA CIDADE [Moçambique] Alma txina dias 25 e 26, terça e quarta-feira, 22H00, Teatro da Trindade Produção: Danças na Cidade 2002 duração: 2H00 |
Na Primavera de 2002, Danças na Cidade
e o centro de artes Moçambicano, Culturarte, organizaram o projecto
internacional de dança alma txina, em colaboração
com a rede Europeia Départs e o festival Belga Africalia. O projecto
conjugou actividades de formação para toda a comunidade
da dança e a criação de cinco coreografias curtas
(reunidas num só espectáculo) com um grupo de bailarinos
seleccionados. |
© Amaia Urra Mailversie CARLOS PEZ [ESP] ECB dias 27 e 28, quinta e sexta-feira, 20H00, CCB - Sala de Ensaio duração: 25min |
Quando Carlos Pez entra no palco, o que nos prende
o olhar é a sua pele. Pintada com manchas irregulares, grandes
e escuras, parece, à primeira vista, uma cobertura de equimoses
de um corpo sob o ataque de um vírus mortal. Mas através
da mesma imagem também emerge a associação mais agradável
a uma vaca ou mesmo ao famoso traje usado por Nijinski no seu lendário
L'après-midi d'un faune. |
© Marc Coudrais INZALO [SA] Same but different [+] Cornered dias 27 e 28, quinta e sexta-feira, 22H00, CCB - Pequeno Auditório duração: 60min |
"Em primeiro lugar e acima de tudo, estou interessado nos idiomas africanos", afirma o coreógrafo Sello Pesa, "em expressar todos os aspectos da experiência de viver na África do Sul. Estórias, as transformações que vão ocorrendo, a juventude, o passado e o futuro do meu país. Quero explorar tudo isto através da dança". Não são as diferenças na nossa rotina diária
que determinam se vivemos ou apenas sobrevivemos? No trio de 25 minutos
Same but different (O mesmo, mas diferente), Sello Pesa e os seus dois
bailarinos, Moektsi Koena e Mandla Bebeza, exploram estas questões. |
© Alexander Protich TÂNIA CARVALHO [P] Um privilégio característico de dia 28 a dia 30, de sexta-feira a domingo, 20H00, Teatro Taborda Co-produção: Danças na Cidade 2002 duração 1H00 |
A Amélia é uma personagem que
existe no meu imaginário há já alguns anos. Começou
por surgir nos tempos em que iniciei as minhas aulas de dança,
aos cinco anos de idade, e em que sonhava em casa com grandes bailados
em lindos vestidos, para enormes públicos. Tânia Carvalho |
© Chris Van der Burght MEG STUART [USA/B/CH] Alibi de dia 28 a dia 30, de sexta-feira a domingo, 22H00, CCB - Grande Auditório duração: 2H00 |
Após o projecto Highway 101, Meg Stuart e
a sua companhia Damaged Goods começaram uma residência no
Schauspielhaus Zurich, para a criação de ALIBI. O elenco,
que inclui tanto actores como bailarinos, trabalha conjuntamente com a
cenógrafa Anna Viebrock (Schauspielhaus Zürich), o artista
de vídeo Chris Kondek (Wooster Group, Robert Wilson), o compositor
Paul Lemp e o escritor/realizador Tim Etchells (Forced Entertainment),
que fornece o material de texto. |
© Marc Leys THOMAS HAUERT [CH/B] Verosimile dia 29, sábado, 22H00, Culturgest duração: 1H10 |
A mais recente peça de Thomas Hauert, Verosimile, está construída sobre as experiências adquiridas no seu solo Do you believe in gravity? Do you trust the pilot? A voz é ouvida, mais uma vez, neste projecto de grupo - "queríamos escrever as nossas próprias canções" - mas o ponto de partida essencial é a única grande contradição que domina o teatro: o que está entre o Real e o Simulado, entre o verdadeiro e o não verdadeiro. A beleza de um trabalho artístico está, em parte, no gozo da mentira que vemos nele. Não em manter qualquer pretensão sobre a realidade. "A mentira, o contar de coisas bonitas, mas falsas, é o verdadeiro propósito da arte", assim escreveu Oscar Wilde. Desta vez, Hauert também trabalhou com elementos e personagens
teatrais. Quando é que alguém se torna um personagem? Quando
movimenta os braços de uma certa forma, diferente da dos outros?
Em que altura é que a sua postura reflecte um personagem? Como
é que alguém se transforma a si próprio - visivelmente,
para o público - através de movimentos? Quando fala linhas
de texto, passa a aproximar-se automaticamente de um personagem? Será
que o movimento tem também os seus direitos? |
© Catherine Alves PARTS [B] parts@capital dias 29 e 30, sábado e domingo, 20H00 e 22H00, A Capital duração: 1H45 |
Em Junho de 2002, um novo grupo de bailarinos e coreógrafos
acabarão os seus estudos na PARTS. É a quarta geração
de alunos que o fazem. |