ALLISON BROWN, JAN SCHUTZ E AMANCIO GONZALEZ [CAN/D] Between Capela das Mónicas duração: 20 min |
entre dentro e
fora |
ANDRÉ CASTRO [P] Ouves árvores a abanar a noite Capela do Convento do Salvador duração: 15 min repetidos continuamente |
O público entra, em pequenos grupos, num
balneário onde é possível ouvir um som que não
é concreto nem abstracto, vive num limiar. Esta vivência,
no limiar, deve-se à origem do som em elementos quotidianos como
a fala, um riacho, o vento, que através de diversas manipulações
ganhou esta dimensão na qual é, nalgumas alturas, um som
reconhecível e familiar e, noutras, irreconhecível. |
DAVID MIGUEL [ESP/P] 99% Re.cycla.ble Sala Multiusos do Convento do Beato duração: 10 min |
"
Imagem como cópia do "verdadeiro", imagem como modo de
apresentar-se da realidade, imagem como forma de conhecer. Fragmentos, mensagens
da cultura, obsessões dos sonhos, fantasias, jogos, estereótipos,
recordações, vestígios... vertigem da imagem. Limites
do observável, fascínio do invisível, ritmo do rito,
narração do mito, simbolismo do poder, dramaticidade da visão,
ternura da memória". In Imagens de G.P. Caprettini VOLTAR |
FILIPA FRANCISCO E JORGE CRUZ [P] Polaroids de plantas carnívoras Estufa do Jardim Botânico da Univ. de Lisboa duração: 20 min |
Tendo
visto por acaso uma planta com dentes, resolvi comprá-la e passar
o tempo a observar as suas mandíbulas devorarem os repastos que eu
lhes proporcionava (uma dieta essencialmente composta por moscas). As armadilhas são minúsculas folhas, que se assemelham a pequenas bolsas. Belas. Sedutoras. Fatais. VOLTAR |
GWENDOLYN NIEUWENHUIZE [NL] Zoals Elken Avond (Uma noite igual às outras) Jardim Botânico da Univ. de Lisboa duração: contínua |
Pode-se
observar uma mulher, vivendo a sua estranha vida, sozinha numa caravana.
Sinta-se livre para andar à volta e observar de todos os ângulos.
A actuação em vídeo, projectada na frente da caravana,
representa o seu pensamento. Curioso sobre o interior da sua casa? Então,
veja o vídeo mostrado na casota do cão ou espreite pela janela... Um sistema de som com diferentes fontes completa este mundo. VOLTAR |
HEINE RØSDAL AVDAL e CHRISTOPH DE BOECK [N/B] Terminal Mãe d'Água duração: 20 min |
Em terminal vemos o corpo como um recipiente,
através do qual sinais ou 'presenças' podem viajar e entram
e saem do corpo. Os sinais passam pela carne, numa presença repleta
de informação, onde apenas traços desses movimentos
são perceptíveis. Nesta série de performances trabalhamos
com alguns desses traços, os efeitos de presenças estranhas
ao corpo. |
LAURA BAÑUELOS e MIGUEL CUNHA [ESP/P & P] Calçada ao Contrário Jardim do Torel duração: 20 min |
HOMEM TOCA A SUA TROMPETA |
LÍGIA SOARES, RICARDO CARMONA e RUTE LIZARDO [P] Memórias redondas de um jardim invisível Pavilhão de Segurança do Hospital Miguel Bombarda duração: 20 min |
Este é um espectáculo
baseado num imaginário inerente à libertação
de convenções, tanto sociais como interiores - acções
inúteis, espontâneas, cujo sentido está em serem,
por si, só vitais e por isso verdadeiras. São acções
que não precisam de justificações ou explicações
e que assim se perderam da história, do tempo e da identidade. |
MANUELA RASTALDI [I/B] Stanze# Espaço Alfama duração: 20 min |
Stanze
(= divisão de um edifício) é uma série de solos
criados e interpretados por Manuela Rastaldi para locais específicos;
nestes trabalhos o genius loci (espírito local) de cada situação
é o propulsor da coreografia que, por sua vez, se desenvolve numa
estrutura de improvisação. VOLTAR |
NELSON GUERREIRO [P] Eu e tu, tu e eu Atelier do Mercado do Chão do Loureiro duração: contínua |
Eu e tu, tu e eu quer dizer interdependência.
eu e tu, tu e eu, enquanto projecto de experiências-situações,
vai incidir nessa evidência nem sempre evidente que se aplica a
toda a vida, a todos os seres, a todos os fenómenos. Passamos a
vida a utilizar o outro para fugirmos de nós mesmos. Para nos afastarmos
da nossa essência e dos efeitos que resultam de estar em presença
com o(s) outro(s), iludindo-nos ao sermos aquilo que julgamos ser não
para nós mas para o(s) outro(s), mas será que o(s) outro(s)
existe(m) fora de nós? Ou será que nós existimos
separados do(s) outro(s)? |
PAULO MENDES e ANTÓNIO OLAIO [P] On-Off Átrio do Ministério das Finanças duração: 15 min |
No espaço simulado de um café,
dois personagens, dois homens comuns, encontram-se. Aquelas personagens
foram ao café conversar ou conversam porque estão num café? |
PEDRO CARVALHO [P] A (minha) mesa SemSim Loja duração: contínua |
Todos
os dias, depois do trabalho, passava pelo bar para tomar uma bebida. Sempre
o mesmo bar e sempre a mesma mesa. Há muitos anos. No início
era apenas uma hora. Depois comecei a ficar mais tempo, para o jantar e
mais um copo antes de ir para casa. E um dia resolvi não sair mais.
Ia comer, dormir ali mesmo, naquela mesa. Só sairia para ir ao WC
e sempre que precisasse de alguma coisa, uma camisa ou um livro, alguém
mo traria. Deixei emprego, família, ... - tudo! Aquele bar e aquela
mesa passaram a ser a minha casa. Até hoje. VOLTAR |
PETRA SABISCH - CIE VERANDA [F] Cartographics Terraço do Mercada do Chão do Loureiro duração: contínua |
Através de soundcards que serão distribuídas,
o visitante é convidado a explorar, durante 20 minutos, o terraço
do Mercado do Chão do Loureiro. Escolhida de uma série de
dez cartas diferentes (de música, identidade, indolência,
movimento, etc.), a perspectiva oferecida pela soundcard cria um 'mapa
de percepção', em vez de um guia visual, para apropriação
ou controlo do espaço. Na medida em que cabe à/ao visitante
decidir se quer ou não seguir as propostas apresentadas, o ritmo
de Cartographics será completamente determinado pela experiência
do público. |
THEOFANIS K. MELAS [G/DK] Espaço para erro pode produzir um actor Antiga Fábrica de Rações do Beato duração: 15 min |
e s p a ç o p a r a e r r o p o d e p r o
d u z i r u m a c t o r |
TIAGO GUEDES [P] Solo Galeria ZDB duração: 20 min |
A minha casa é o meu único refúgio. |
VITALINA SOUSA [P] Catástrofe Natural Biblioteca do Convento do Beato duração: 8 min |
"O clima é de tal modo duro que é
absolutamente necessário concentrar o esforço numa única
coisa. A paciência. A resistência. O distanciamento. A 50º
C de temperatura e com o vento de areia vê-se tudo mais claro, quer
dizer, não se vê mais nada..." Miquel Barceló |