Ana Pi e pessoas convidadas
Terra Batida
- 20.08 2021
- Artistas em residência
- Portas Abertas
- Espaço Alkantara - 19h
- Entrada livre (limitada à lotação do espaço)
Este ano, no Espaço Alkantara, a rede Terra Batida propõe uma residência de pesquisa com foco na cidade de Lisboa e nos trânsitos em diferentes escalas (centro/periferia, rural/urbano, nacional/internacional, passado/futuro, local/global). Abrimos as portas do Espaço Alkantara para a partilha da investigação de Ana Pi com pessoas convidadas, participantes na residência.
Ana Pi é uma mulher negra que nasce em 1986, Brasil. Artista da imagem e da coreografia, dançarina extemporânea e pedagoga, pesquisadora-conferencista-performer sobre danças periféricas. Trânsito, deslocamento, pertencimento, sobreposição, memória, cores e gestos ordinários são vitais às suas práticas e trabalhos. Colaboradora em projetos de várias naturezas. Em 2018, ela apresenta seu primeiro documentário: NoirBLUE - deslocamentos de uma dança, premiado como "melhor curta-metragem brasileiro" nos festivais internacionais de cinema de Recife e Belo Horizonte, "prêmio ecumênico" no 65º festival de curtas-metragens de Oberhausen, também apresentado no FórumDOC - BH, Semana de Realizadores - Rio de Janeiro, Mostra de Tiradentes, Roterdã IFFR, MOVE Center Pompidou e Panorama da Arte Brasileira - SERTÃO em 2019. "NoirBLUE" também é uma espetáculo solo para palco criado na França em 2017, apresentada na Espanha, Bélgica, Portugal. Em 2018, ela cria "COROA", uma instalação performática para espaços de museus e galerias. A Cooperativa Paulista de Dança concedeu o prêmio "Revelação da Dança" neste mesmo ano. Em 2019, cria "O BANQUETE", uma obra coreográfica comissionada pela Associação Videobrasil e seu programa Temporada da Dança # 2. Além desses projetos principais, ela desenvolve uma prática chamada CORPO FIRME: danças periféricas, gestos sagrados, onde danças da periferia das grandes cidades, chamadas de danças urbanas, estão intimamente ligadas aos gestos sagrados presentes na Diáspora Negra nas Américas. Pelo mundo, Ana Pi desenvolve sua experiência profissional através de programas de residência artística, oficinas sobre corpo, imagem, gestos sagrados e periferia, bem como parte da programação de festivais internacionais como intérprete e turnês do seu próprio trabalho. Atualmente, Ana Pi é coreógrafa associada ao La Briqueterie - CDCN e ao MAC VAL - musée d'art contemporain de Val-de-Marne para o projeto europeu "Dancing Museums # 2 - The Democracy of Beings". Artista do programa Cisneros Fellowship Artist - América Latina em 2020, do MoMA - Nova York, no qual desenvolve o projeto "The Divine Cypher" no Haiti. Colaboradora de dança no Centro Cultural Lá da Favelinha no Brasil desde 2015.
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