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Carolina Bianchi Y Cara de Cavalo

TRILOGIA CADELA FORÇA - Capitulo I: A Noiva e o Boa Noite Cinderela

Num fundo preto, vemos umas grandes letras a verde que escrevem o título do espetáculo, em inglês. Uma mulher está a segurar um copo ao nível do rosto, fitando-o. - Christophe Raynaud de Lage
© Christophe Raynaud de Lage
Um carro com os faróis ligados e as portas abertas com pessoas à volta. Três pessoas seguram numa pessoa ao colo, que está vestida com uma t-shirt e cuecas e parece adormecida. - Christophe Raynaud de Lage
© Christophe Raynaud de Lage
Encostados a um fundo rosa arroxeado, vemos um grupo de pessoas com expressões tensas, olham para o chão e para cima. - Christophe Raynaud de Lage
© Christophe Raynaud de Lage
  • 15.11 — 16.11 2024
  • Estreia nacional - espetáculo de abertura
  • Culturgest - Auditório Emílio Rui Vilar
  • Sessão com Audiodescrição 16 NOV
  • M/18
  • 2h30 min
  • Português do Brasil com legendas em inglês e português

Na primeira parte de A Noiva e o Boa Noite Cinderela, a artista brasileira Carolina Bianchi percorre a história da arte, em formato palestra, para se debruçar sobre representações e histórias verídicas de mulheres brutalmente violadas e assassinadas. Uma delas é Pippa Bacca, artista italiana morta durante um projeto artístico em que viajava à boleia pela Europa, vestida de noiva.

O que se segue é a confusão entre realidade e fantasia. Carolina Bianchi prepara e toma uma mistura de boa noite cinderela — ou droga da violação, que deixa as suas vítimas inanimadas e completamente indefesas. O seu corpo fica entregue a oito performers do coletivo Cara de Cavalo, com quem cria o espetáculo. Aqui assistimos à realidade depois do trauma, um lugar onde passado e presente colapsam. Uma jornada para um abismo. Um pesadelo.

Contém descrições detalhadas de violência contra mulheres, feminicídio, drogas, violação, lesões autoprovocadas.

Ficha Artística

Conceção, texto e direção Carolina Bianchi Dramaturgia e parceria no processo de pesquisa Carolina Mendonça Elenco Alitta, Carolina Bianchi, Chico Lima, Fernanda Libman, Joana Ferraz, José Artur Campos, Larissa Ballarotti, Marina Matheus e Rafael Limongelli Direção técnica, sonoplastia e música original Miguel Caldas Cenografia e arte Luisa Callegari Desenho de luz Jo Rios Vídeos e projeções Montserrat Fonseca Llach Vídeo karaoke Thany Sanches Figurinos Tomás Decina, Luisa Callegari e Carolina Bianchi Assistência de arte e colaboração artística geral Tomás Decina Diálogo sobre teoria e dramaturgia Silvia Bottiroli Colaboração no treinamento do corpo e da voz Pat Fudyda e Yantó Direção de palco e apoio à produção AnaCris Medina Direção de produção, gestão da tournee e comunicação Carla Estefan Produção Metro Gestão Cultural (Brasil), Carolina Bianchi Y Cara de Cavalo Coprodução Festival d'Avignon, KVS Bruxelas, Maillon, Théâtre de Strasbourg - Scène européenne, Frascati Amsterdã Residência para finalizar a peça e a construção do cenário La FabricA du Festival d'Avignon Residências Teatro Frascati, DAS Theatre (Amsterdã), Festival Proximamente/KVS (Bruxelas), Festival 21 Voltz/Central Elétrica (Porto), Pride Festival (Belgrado), Greta Galpão (São Paulo) e Espaço Desterro (Rio de Janeiro) Apoio Theater Der Welt, The Ammodo Foudation, DAS Theatre Master Program, 3 Package Deal of the AFK - Amsterdam Fonds voor de Kunst, Kaaitheater Gestão de projeto e difusão internacional Metro Gestão Cultural

*O texto deste espetáculo é composto de várias histórias, documentos da vida real e ficções literárias. Algumas referências são citadas diretamente no texto do programa. Destacamos outras aqui: Na primeira parte do espetáculo, o texto contém citações de Nathalie Léger em seu livro La Robe Blanche, de Renan Marcondes em seu texto Foto Fantasma, e do Decameron de Giovanni Boccaccio. Na segunda parte do espetáculo, a atriz Alitta colabora com seu monólogo e citamos Roberto Bolaño em seu livro 2666, e escritos de Rita Laura Segato.

Carolina Bianchi

Carolina Bianchi é uma dramaturga, escritora e performer brasileira, atualmente a residir em Amesterdão e recentemente graduada pelo programa de mestrado da DAS Theatre. No seu trabalho em teatro, a teoria e a prática são inseparáveis, e a sua opção por trabalhar com elencos numerosos e diferentes aspectos da coralidade. As suas obras partem de uma perspetiva de crise para lançar confabulações sobre género e violência sexual, pactos históricos, cujas práticas pretendem uma aproximação erótica com a História — sensorial e sacrificial, esbatendo a...

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