Francisco Thiago Cavalcanti
52blue
- 23.11 — 26.11 2024
- Estreia absoluta
- M/12
- 1h10 min
Um solo de dança inspirado na baleia mais solitária do mundo.
Quando as baleias cantam, cantam para sobreviver, para acasalar, para passar o tempo e também para nada. A 52 Blue é uma baleia (literalmente, uma única baleia), que emite um som de 52 hertz — a única a produzir um som numa frequência tão alta, que talvez seja a razão pela qual não é aceite em nenhuma comunidade.
O que faz com que as pessoas se afastem umas das outras e não suportem conviver? Como suportar a vida sem a presença do outro, da outra, de outrem?
Sozinho em cena, Francisco Thiago Cavalcanti canta e dança. Ele incorpora esta baleia que não se encaixa em nenhum grupo, que jamais poderia viver entre nós. Uma baleia inadequada. Uma baleia grande, azul, sozinha, que canta uma música que ninguém quer ouvir. Uma música triste, bela. Uma música que faz chorar.
52blue é a primeira parte de um díptico em que Francisco Thiago Cavalcanti se inspira nas baleias para pensar na relação entre pessoas.
Performance, criação e direção Francisco Thiago Cavalcanti Colaboração dramatúrgica e assistência de direção Piero Ramella Interlocução criativa António Pocinho Rivotti, Daniel Pizamiglio, Francisca Pinto Mentoria Ntando Cele, Nadia Beugré Desenho de luz e direção técnica Luís Moreira Cenografia e figurino Francisco Thiago Cavalcanti Paisagem sonora Gustavo Portela Músicas Vapor Barato (Jards Macalé, Waly Salomão), Tired of Being Alone (Al Green), Love Is a Losing Game (Amy Winehouse), La Strada (Nino Rota) Vídeo Gustavo Portela/Varanda Criativa Fotografia Jamille Queiroz Apoio voz e corpo António Pocinho Rivotti, Laya Produção executiva Sinara Suzin (Alkantara) Produção Alkantara Coprodução Alkantara Apoio Alkantara, In Ex(ile) Lab – Creative Europe, Santarcangelo Festival/European Festivals Fund For Emerging Artists, La Caldera e Teatro da Voz/Real Pelágio Residências artísticas Forum Dança, Alkantara, Teatro da Voz, Santarcagelo Dei Teatri, La Caldera, Porto Iracema das Artes, Hub Porto Dragão, Companhia Anagoor/La Conigliera e Centro Cultural do Mestre Peixinho/Ilê do Seu Peixinho Agradecimentos Vânia Vaz, Bárbara Cordeiro, Sara Paternesi, Yaw Tembe, Walesca Timmen, Isabelle Maciel, Clarissa Rêgo, Javier Cuevas e equipa
Uma realização de um cavalo disse mamãe
Artista da dança, do teatro e da performance, brasileiro, queer, neurodiverso, não-branco. Vive em Portugal onde fundou o coletivo multidisciplinar, independente e transfronteiriço um cavalo disse mamãe, em parceria com Piero Ramella (IT), Bárbara Cordeiro (PT) e Francisca Pinto (PT). Bacharel em Dança, mestre em Educação — Inclusão, Ética e Interculturalidade e doutorando em Literatura e Culturas Modernas. No Brasil trabalhou sete anos com a coreógrafa Lia Rodrigues. A sua pesquisa pessoal gira em torno do teatro físico, da dança-teatro e da dança...