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Quarta-Feira: O tempo das cerejas

Cláudia Dias

ALKANARA - Quarta-Feira: O tempo das cerejas - ©Bruno Simão
@ Bruno Simão
  • 25.06 2021
  • Sete Anos Sete Peças
  • Teatro Virgínia, Torres Novas
  • M/12
  • 70 min

Quarta-Feira: O tempo das cerejas é o terceiro episódio do ciclo Sete Anos Sete Peças. Depois de enfrentar Pablo Fidalgo Lareo em Segunda-Feira: Atenção à Direita! e de Luca Bellezze em Terça-Feira: Tudo o que é sólido dissolve-se no ar (2017), Cláudia Dias partilha aqui o palco com Igor Gandra, diretor artístico do Teatro de Ferro.

O cenário é um enorme buraco no meio de uma data de placas de gesso laminado, como se uma bola de ferro gigante tivesse caído num chão de pladur. Ao construir o espaço cénico com o mesmo material de construção usado em milhares de casas portuguesas, para logo de seguida começar a desconstruir, Cláudia Dias e Igor Gandra fazem alusão direta a tudo o que é varrido para baixo do tapete ocidental. Apesar de os bombardeamentos aéreos por parte de forças militares europeias serem hoje em dia facilmente visionáveis na internet ou na TV, a ligação entre os nossos lares e as crateras abertas por mísseis noutro lado qualquer não é tão visível assim. Este buraco negro no meio do Teatro Maria Matos alude a essa ligação causal. Não se trata apenas de mostrar a responsabilidade das sociais-democracias europeias nos massacres que estão a ocorrer agora no resto do mundo. O olho negro no meio do chão é uma imagem de sinal negativo que nos revela o que está por fazer.

Jorge Louraço Figueira

Ficha Artística

Direção Artística Cláudia Dias Artista Convidado Igor Gandra Intérpretes Cláudia Dias e Igor Gandra Assistente Técnico e Artístico Karas Cenário e Marionetas Igor Gandra e Cláudia Dias Realização Plástica Eduardo Mendes Oficina de Construção Igor Gandra, Cláudia Dias, Karas, Eduardo Mendes, Daniela Gomes e Nádia Soares Desenho de Luz e Direção Técnica Nuno Borda de Água Acompanhamento Crítico Jorge Louraço Figueira Residências Artísticas TMP/Teatro Campo Alegre, Teatro de Ferro, Companhia de Dança de Almada, Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira. Cláudia Dias é artista associada de O Espaço do Tempo. Produção Alkantara Co-produção Maria Matos TM, Teatro Municipal do Porto, Centro Cultural Vila Flor

Cláudia Dias

Cláudia Dias nasceu em Lisboa, em 1972. É coreógrafa, performer e professora. Concluiu o Mestrado em Artes Cénicas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa e formou-se em dança na Academia Almadense. Continuou os seus estudos como bolseira na Companhia de Dança de Lisboa e concluiu o Curso de Formação de Intérpretes de Dança Contemporânea, promovido pelo Fórum Dança. Iniciou o seu trabalho como intérprete no Grupo de Dança de Almada. Integrou o coletivo Ninho de Víboras. Colaborou com a Re.Al tendo sido uma intérprete...

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