
Mario Barrantes Espinoza
Mário Barrantes Espinoza (Costa Rica/Nicarágua) estudou teatro e dança na Universidade Nacional da Costa Rica antes de se mudar para a Bélgica, onde atualmente vive. Em Bruxelas graduou-se pelo Training Cycle (2016) e Research Studios (2018), na P.A.R.T.S. Colaborou em trabalhos de François Chaignaud, Théo Mercier, Benjamin Abel Meirhaeghe, Michiel Vandevelde e Eszter Salamon, e fez participações em atuações das bandas Peaches e The Subs.
Atualmente, Mario desenvolve projetos como artista independente. O seu trabalho articula performance, (re)escrita de textos, e o uso da voz, com materiais provenientes da cultura pop e dos media mainstream. Os seus dois trabalhos finais de curso, [A SEQUENCE III] e Drift (I) – o segundo em colaboração com Thomas Bîrzan – foram selecionados para vários festivais internacionais, entre os quais a plataforma de dança Aerowaves (2019), que “reúne trabalhos de artistas promissores da dança na Europa”. A proposta para o seu trabalho de estreia, El cantar del playo or… a song is a rose is a thorn (2022) recebeu em 2020 o prémio Roel Verniers pelo Het Theaterfestival, distinguindo as suas “ideias criativas e um novo talento da performance”.
Desde 2023, Mario tem feito curadoria de dois projetos que combinam a vida noturna com a performance. O projeto Culo shaking night… é inspirado em celebrações familiares na América Latina, em que o público, entre comida, decoração kitsch e música, encontra artistas cujo trabalho ativa narrativas em torno das vidas queer e temáticas latino-americanas. Apolemia é um evento híbrido que mistura música eletrónica, performance e instalação na cena underground de Bruxelas.