Cigarra
Dj set
- 08.08 2021
- Open Studio
Ágatha Barbosa (a.k.a. Cigarra) encerra com um DJ Set os três dias de Kilombo-Curadoria de Aurora Negra.
Cigarra é DJ, produtora e label manager, participou da efervescência da cena underground de São Paulo assim como na formação original da conceituada Voodoohop. Há mais de 10 anos explora sets únicos e, a partir desta experiência, cria seus próprios casulos sonoros. Em 2016 lançou o EP Límbica e em 2018 Ato pela Tropical Twista Records, onde também foi manager e curadora da expoente compilação feminina Hystereofônica, com três edições e mais de 60 mulheres envolvidas e agora se tornou um selo independente com um programa mensal na Rádio Quântica em Lisboa. Ágatha também expressa sua visão de mundo como artista audiovisual e por agora vive em Lisboa, onde produziu eventos como Ancestrofuturismo, SOMA, Carniçeira, MEME e desenvolve o projeto de performance e música com Tita Maravilha, Trypas Corassão, com quem prepara um álbum a ser lançado em parceria com as labels Naive e MambaRec.
Enquanto DJ, mistura ao vivo ritmos brasileiros e de diversas margens do mundo agregam-se em um set contagioso de hipnóticas e sedutoras frequências que vão do global bass ao downtempo. Todas suas potencialidades e seu enfoque na expressão feminina inspira uma legião de mulheres a cantarem uníssonas na sua pista. Seu discurso e engajamento também fazem dela uma importante referência para a atual cena eletrônica underground latino-americana.
Atualmente está imersa em criações de trilhas sonoras para espetáculos e performances, dentre as mais recentes: Prantos Invisíveis (2018) de Amanda Freire; Masturbar (2018), de Fabi Faleiros para a Bienal de Berlim; Trypas Corassão - Espetáculo em 2 atos (2019) por Trypas Corassão; Fado, Samba e Beijos de Língua (2019) do Casulo Póvoa de Santa Iria; Glimpse(2020) de Josefa Pereira e Marara Kelly Art Show (2021) co-produzida com Marara Kelly. Nas suas paisagens sonoras e produções performáticas, Cigarra mergulha na pesquisa de apropriação de samples (plunderphonics e copyleft) desvendando uma cultura popular, periférica, contemporânea, global como cama rítmica e nos estudos de sons concretos extraídos dos mais diversos espaços da natureza para ressignificar musicalmente seus significados.