Common LAB 2024 - Artistas participantes

Common Stories é um projeto que apoia artistas emergentes que determinarão a cena europeia nos próximos anos. Com o apoio de uma variedade de ferramentas, referências e competências, através do programa de laboratório Common LAB, as candidaturas selecionadas estarão mais bem posicionadas para criar narrativas fortes e envolventes, com maior visibilidade. Desafiando representações e imaginações, vão inspirar outras vocações e gerar interesse de forma mais abrangente.

Em 2024, este laboratório itinerante reúne 9 artistas. Ao longo de oito semanas, o laboratório decorre entre três locais na Europa e Maputo, Moçambique, de forma a explorar contextos de trabalho fora da Europa.

As pessoas selecionadas entre mais de 200 candidaturas são convidadas a imaginar em conjunto as histórias dos nossos palcos de amanhã.

Em 2024, o Common LAB arranca em Lisboa (17 a 30 de junho, Espaço Alkantara). Segue depois para Maputo (2 a 15 de setembro, CulturArte) e para Bobigny (14 a 27 de outubro, MC93). E termina em Bruxelas (28 de outubro a 10 de novembro, Théâtre National Wallonie-Bruxelles).

Artistas e projetos

Avildseen Bheekhoo, Metz, artista multidisciplinar
Em Hollanda, depois do afundar da ilha Maurícia, um registo de VHS filmado depois do ciclone Hollanda, de 1994, é descoberto, revelando um episódio psicótico em torno de um lobisomem libidinoso e uma ilha à beira de uma guerra racial.

Diego Bragà, Lisboa, encenadora, cineasta e autora luso-brasileira trans não-binária
Uma ópera andrógina, We at the nightclub suffer together acolhe os corações partidos num fim de noite e celebra a ideia de um bonito futuro em conjunto.

Nadim Bahsoun, Paris e Bruxelas, bailarino, coreógrafo e ativista queer libanês
A performance interativa System Error questiona as ligações entre perceções históricas sobre corpo e género e a produção de violência.

Azani V. Ebengou, Marselha, atriz, escritora, encenadora
Kongo Chroniques, uma série teatral de oito episódios, encena a vida de uma família congolesa, dos tempos pré-coloniais ao futuro.

Lucía García Pullés, Paris, bailarina, coreógrafa, atriz e autora originária de Buenos Aires
Mother Tongue conta a sua própria história de García Pullés entre línguas, e com a sua língua diz sobre a necessidade de sobreviver, sobre o medo de desaparecer e sobre o desejo de ficção.

Jin Xuan Mao, Paris, ator, escritor, performer, ativista queer
História de um relacionamento filial, My Odyssey é uma ode à busca obstinada pelo eu, uma celebração incandescente de reconciliação e de florescimento.

Inés Sybille Vooduness, Lisboa, bailarina, coreógrada nascida em Barcelona
Our digital lakou é uma performance geradora de rituais complexos que revisita digitalmente e de um ponto de vista diaspórico o lakou haitiano.

Pankaj Tiwari, Amesterdão, artista multidisciplinar indiano
Quando determina uma ética global, o Ocidente parece esquecer as realidades individuais existentes no mesmo mundo no mesmo momento. Converting Shame into Dream tenta trazer-nos outras histórias.

Agathe Yamina Meziani, Bruxelas performer e dramaturga belgo-cabilo-grega
Kabylifornie propõe uma viagem através das camadas da identidade, da memória pessoal e coletiva e da história.