Alkantara Festival 2025: Apresentação do programa

O programa completo do Alkantara Festival 2025 será apresentado no próximo dia 22 de outubro, nas Galerias Municipais - Galeria Quadrum, às 18h30.

No mesmo dia, celebra-se a inauguração da primeira exposição individual de Denilson Baniwa em Lisboa: Contra-feitiço. Esta exibição inaugura um gesto de partilha pública de um trajeto longo de diálogos e reflexões, tendo como foco uma crítica às políticas institucionais de desaparecimento, conservação e memória que atravessam e conectam Brasil e Portugal. A inauguração da exposição, que tem curadoria de Ritó Natálio / Terra Batida, será acompanhada por um show-concerto-ritual de Brisa Flow.

O evento terá interpretação em Língua Gestual Portuguesa.

O Alkantara Festival 2025 acontece entre 14 e 23 de novembro, no Centro Cultural de Belém, CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian, Culturgest, Teatro do Bairro Alto, Sala Estúdio Valentim de Barros/Jardins do Bombarda (através Teatro Nacional D. Maria II), Galerias Municipais - Galeria Quadrum, ZDB 8 Marvila, Carpintarias de São Lázaro e Espaço Alkantara.


Podes descobrir mais sobre os espetáculos até agora anunciados na página do programa.
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Biografias

Denilson Baniwa

Denilson Baniwa é amazónida de origem na nação Baniwa. Tem como base de trabalho a pesquisa sobre aparecimentos e desaparecimentos de indígenas na História Oficial do Brasil. Ao mesmo tempo, busca nas cosmologias indígenas e suas representações artísticas um possível método para compartilhar conhecimentos ancestrais e criar um banco de dados dessas cosmologias, como modo de salvaguardá-las. Participou de exposições no CCBB, Pinacoteca de São Paulo, CCSP, Centro de Artes Helio Oiticica, Museu Afro Brasil, MASP, MAR, Museu do Amanhã, Bienal de Sidney, Bienal de São Paulo, Getty Museum em Los Angeles, Museo Amparo no Mexico, Inhotim, dentre outros. Em 2024 foi um dos curadores do Pavilhão Brasileiro na Bienal de Veneza.


Brisa Flow

Brisa de La Cordillera é uma cantora mapurbe marrona que mistura seu rap com cantos ancestrais, jazz, eletrónico e neo/soul. Mais conhecida como Brisa Flow, é artista transdisciplinar, que trabalha com linguagens musicais e atua no cenário artístico como cantora, produtora musical, performer, investigadora e arte-educadora. Mc da cultura hip hop e filha de artesãos araucanos, pesquisa e defende a música indígena contemporânea, a arte dos povos originários e o rap como ferramentas necessárias para combater o epistemicídio.