Roda de Sample & Coletivo Gira
- 14.11 2025
- Espetáculos / Performances
- Carpintarias de São Lázaro
- Entrada livre
Samba, samples e dança encontram-se numa roda em ritmo de celebração.
A abertura do Alkantara Festival 2025 celebra-se em roda — em torno do som, do corpo e da cultura afro-brasileira.
A Roda de Sample — projeto com mais de uma década de encontros pelo mundo fora, encabeçado em Portugal por Ágatha Cigarra — entrelaça arte e tecnologia com o desejo de criar em comum. As suas rodas reúnem produtoras e colecionadoras de sons de diversos contextos e vertentes, celebrando a multiplicidade de vozes, samples, instrumentos, luzes e performances.
Para esta noite, o convite para integrar a roda foi lançado ao Coletivo Gira — movimento criado por mulheres imigrantes em Portugal, que através de rodas de samba cria espaços de resistência, alegria e igualdade de género.
Sete mulheres do samba e quatro artesãs do sample juntam-se numa só roda e convidam-nos a celebrar com elas a escuta, a dança, a tradição e a invenção.
HORÁRIOS
18H30 - 20H30 — Miradouro de Baixo (terraço)
DJ set N▲N▼
20H00 - 23h00 — 1º piso
Roda de Sample & Coletivo Gira
Artistas
Cigarra • Coletivo Gira • Sónia Trópicos • Maribell • N▲N▼


Cigarra ou Ágatha Barbosa, é nascida em São Paulo, cidade onde cresceu nos fluxos cotidianos da imigração e desenvolveu táticas de expressão de rua em coletivos de festa. DJ, performer, produtora musical e agente cultural há mais de 15 anos, dedicou metade deste tempo na cena de Lisboa em parceria com a cidade e artistas dissidentes, teve suas festas residentes das principais salas da cidade e é membro da Associação da União dos Blocos de Carnaval de Rua de Lisboa e da presidente da Associação Trypas Corassão. Cigarra também é responsável por projetos...

O Coletivo Gira é um movimento idealizado por mulheres imigrantes em Portugal que tem como objetivo promover a cultura afro-brasileira e a igualdade de gênero através do samba. Fundado em 2021, em Lisboa, o Coletivo Gira surge da iniciativa de quatro mulheres imigrantes com histórias de vida, formações, orígens e profissões distintas. Porém, com o amor pelo samba e pelas suas raízes latentes. A partir desta idealização inicial, conhecendo na pele os entraves históricos do papel da mulher na estrutura social, decidimos formar um Coletivo. Temos como...

Sónia Trópicos, produtora e DJ, nascida no dia da revolução dos Cravos e criada na Margem Sul. Explora sonoridades eletrónicas do espectro lusófono, com foco na exploração de ritmos marcados e melancólicos através do uso synths e samples. Com um percurso de exploração criativa que passou por várias áreas artísticas, foi em 2022 que publicou as suas primeiras produções e remixes. Com dois EPs no repertório — Astral Anormal e Singela — e tem contribuído com remixes e produções para diversos projetos colaborativos e para outros artistas.

MARIBELL é DJ e produtora musical, criadora de atmosferas sonoras que atravessam fronteiras e celebram a diversidade. Elx mistura ritmos de várias diásporas africanas, como afro-house, batida e gqom em conexão com baile funk e o seus sub géneros, criando sets dinâmicos que conectam culturas e colocam a pista a dançar numa celebração global de som, movimento e cultura.

Multi-instrumentista, DJ e performer com uma notável carreira de 20 anos, N▲N▼ é uma mestra da música infernal e de seus deleites, fundindo a introspecção do jazz, a fúria da mulher sapatona e a ancestralidade afro-brasileira do nordeste do Brasil, sua terra natal, para criar histórias sonoras inesquecíveis. Sua expertise e experiência na improvisação dão o tom a uma voz que anseia por falar e tocar muitas línguas. Através do afrobeats, dark techno, baile funk e outras subversões, sua presença de palco incendiária e sabedoria musical profunda...