Flora Détraz
Glottis
- 29.11 — 30.11 2020
- Estreia absoluta
- M/6
- 70 min aprox.
Glottis acontece no interior de uma glote ou no fim perdido de uma gruta, em tempos ancestrais, na pré-história ou em tempos futuros, depois da história. Três figuras — pessoas que vêem de olhos fechados, xamãs em hipnose, ou simples sonâmbulas — entregam-se a práticas misteriosas. Numa espécie de concerto dançado, perturbadoramente parecido a uma profecia fantástica, conversam com forças invisíveis. Mergulho onírico nos meandros da magia e do inconsciente, Glottis faz a apologia do oculto.
Raquel Lima conversa com Flora Détraz
Conceito Flora Détraz Intérpretes Mathilde Bonicel, Yaw Tembe, Flora Détraz Desenho de luz Eduardo Abdala Desenho de som Guillaume Vesin Cenografia Camille Lacroix Construção Cénica Victor Melchy e Frédéric Pavageau Figurinos Clara Ognibene Olhar externo Agnès Potié Produção PLI Coprodução Alkantara, Le Gymnase-CDCN, Scène nationale 61, Le Phare – Centre chorégraphique national du Havre Normandie – direction Emmanuelle Vo-Dinh, Pact-Zollverein, December Dance/Danz in Brugge, Théâtre Cinéma de Choisy-LeRoi, Espaces Pluriels, La Briqueterie CDCN, Theater Freiburg, A Oficina/Guimarães Distribuição Key Performance Residências artísticas O Espaço do Tempo, Teatro Municipal do Porto Financiado por Région Normandie, DRAC Normandie, Département de l’Orne Com o apoio especial e sustentado de Centre Chorégraphique National de Caen Normandie
Apoio à apresentação Institut Français Portugal
Flora Détraz é formada em ballet e estúdios literários. Integrou o curso de dança dirigido por Maguy Marin no CCNR, Lyon, e participou no programa de pesquisa e criação coreográfica do Forum Dança em Lisboa. Durante o seu percurso, encontra-se com artistas que a marcam, como Vera Mantero, Meredith Monk, Meg Stuart e Jonathan Burrows, entre outras pessoas. Enquanto performer, colabora com Marlene Monteiro Freitas, Miguel Pereira, Laurent Cèbe e Sara Anjo. Começou a desenvolver uma pesquisa específica sobre a relação entre voz e movimento. Criou Peuplements (2013), Gesächt (2014), Tutuguri (2016) e Muyte Maker, que estreou no Alkantara Festival em 2018.
Mathilde Bonicel é formada em música (violino), dança e canto lírico. Estudou no CCN Rillieux-laPape, dirigido por Maguy Marin, onde teve formação com Thomas Lebrun, Loïc Touzé, Régine Chopinot, Diane Broman, Jerzy Klesyk e Antonia Baehr. Integrou o programa de pesquisa e criação coreográfica do Forum Dança em Lisboa. Colabora enquanto intérprete com Flora Détraz e Jonas & Lander. Em paralelo, desenvolve trabalhos de voz.
Yaw Tembe é formado em jazz, pela Escola Superior de Música de Lisboa e escultura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Enquanto trompetista, explora as possibilidades do timbre do instrumento através de recursos acústicos e electrónicos, e do estudo da ressonância. É compositor e intérprete em grupos como GUME, Zarabatana, SIRIUS e Chão Maior. Colabora em projetos de vídeo, performance e artes visuais com Norberto Lobo, Hieroglyphic Being Joshua Abrams, Orphy Robinson Evan Parker e Marlene Freitas.
Flora Détraz tem formação em ballet e prossegue estudos literários. Entrou no curso do Centre Chorégraphique National Lyon, sob a direcção de Maguy Marin, e depois completou os estudos coreográficos no PEPCC, Forum Dança, em Lisboa. Teve a oportunidade de conhecer artistas como Marlene Monteiro Freitas, Vera Mantero, Lia Rodrigues, Meredith Monk, Loïc Touzé, Meg Stuart, Jonathan Burrows, entre outros, que influenciaram o seu próprio trabalho. Começou a criar as suas próprias peças em 2013, questionando a relação entre a voz e o movimento: Peuplements...