Ir para o conteúdo

Conteúdo principal

Sónia Baptista

The Anger! The Fury!

ALKANARA - Sónia Baptista - ©Raquel Melgue
@ Raquel Melgue
  • 26.11 — 27.11 2020
  • Estreia absoluta
  • Teatro São Luiz - Sala Luis Miguel Cintra
  • M/16
  • 70 min
  • em português, legendado em inglês
  • Todas as sessões de The Anger! The Fury! de Sónia Baptista terão interpretação em Língua Gestual Portuguesa

Nas Epístolas de Horácio é exposta pela primeira vez esta máxima: Ira furor brevis est. A ira é uma loucura temporária. Quanto tempo se mantém esse estado de urgência emocional? Essa paixão veemente? Durante três minutos? Em ciclos de meia hora ? Ou será que conseguimos, num minuto passar da placidez à raiva, à ira, à fúria? Como é que construímos dramatúrgica e emocionalmente uma sucessão desses momentos? Que forma têm, que forma ganham, essas paixões? São monstruosas? Somos, monstruosas? Partimos da pesquisa e reflexão sobre textos clássicos, textos filosóficos contemporâneos, expressões de cultura popular, ensaios sobre sociedade e género, sobre ecofeminismo, sobre o desejo de uma vivência punk que desafia o status quo. Uma vivência hopepunk, com essa mistura radical de optimismo alimentado pela raiva de querer mudar o status quo. A Gentileza é Punk. A Compaixão é Radical. O Apreço é Subversivo.

Raquel Lima conversa com Sónia Baptista

Direção, escrita e interpretação Sónia Baptista Cocriação e interpretação Joana Levi, Teresa Silva, Ana Valentim, Tita Maravilha, Paulo Pascoal, João Nunes Monteiro Intérprete de Língua Gestual Portuguesa Sofia Fernandes Espaço cénico Raquel Melgue, Mariana Gomes, Sara Ivone Figurinos João Caldas Desenho de luz Daniel Worm Edição de Som Rodrigo Gomes Vídeo Rita Barbosa, Jorge Jácome, Ana Libório Música original Rakta, Vaiapraia, Mynda Guevara Ensaiadora de voz Alice Ruiz Acompanhamento dramatúrgico/ensaios/conversas Patricia Azevedo da Silva, Gisela Casimiro, Ana Kiffer Consultora científica Dra. Ana Cardoso Oliveira Plataforma digital Raquel Melgue Publicação Clara Amaral, Raquel Melgue Tradução Patrícia Pimentel Produção executiva Duarte A. Soares Comunicação Cláudia Duarte Fotografia de cena Alípio Padilha Filmagem de espetáculo Maria Braga Coprodução Alkantara, São Luiz Teatro Municipal, TAGV/Festival End, O Espaço do Tempo Residências Gaivotas 6, Espaço Alkantara, Estúdios Victor Córdon Agradecimentos Elizabete Fragoso, Arcalo, Dougie e Piny

O São Luiz/EGEAC é parceiro no projeto europeu Teatro(s) Inclusivo(s)

Sónia Baptista (Lisboa, 1973) tem o curso de Intérpretes de Dança Contemporânea do Forum Dança. Obteve, com distinção, o grau de Master Researcher in Choreography and Performance da Universidade de Roehampton em Londres, Reino Unido. No seu trabalho explora e experimenta com as linguagens da Dança, Música, Literatura, Teatro e Vídeo. Como intérprete e cocriadora trabalhou com várias companhias e artistas, como Laurent Goldring, Patrícia Portela, Aldara Bizarro, Vera Mantero, Thomas Lehmann, Arco Renz, Teatro Cão Solteiro, AADK, Ligia Soares, Silvia Real, Clara Amaral. Escreve textos dramatúrgicos e coreografa para cinema, vídeo e teatro, para artistas como Miguel Clara Vasconcelos, André Godinho, Teatro Praga, Ricardo Neves-Neves, Cão Solteiro. Tem sete livros publicados e inúmeros ensaios, poemas e escritos em revistas e plataformas digitais. Colabora com o Fórum Dança, PED e FOR, com a ESD, ESTC e a ESTAL e com a CNB em projectos de pedagogia, criação, escrita e reflexão. Em 2001, foi-lhe atribuído o Prémio Ribeiro da Fonte de Revelação na área da Dança pelo Ministério da Cultura por Haikus (o seu primeiro trabalho). Ao longo do seu percurso artístico o seu trabalho foi apoiado pelo Ministério da Cultura-DGartes, Fundação Calouste Gulbenkian, GDA e Centro Nacional de Cultura. O seu trabalho tem sido apresentado em vários Festivais e Teatros em Portugal e no estrangeiro. Artista Associada da AADK Portugal.

Joana Levi é performer, encenadora e dramaturgista brasileira, sediada desde 2017 em Lisboa. Formada em Filosofia pela USP, concluiu recentemente o seu mestrado em Estética na FCSH-UNL. Em 2016, foi contemplada com o Prêmio Zé Renato de Teatro-SP para difusão do espetáculo-manifesto Rózà, numa parceria com a encenadora Marta Kiss. Em 2014, recebeu o Prêmio Funarte Redes Artes Visuais para realização da performance-instalação Museu Encantador, numa colaboração com a artista portuguesa Rita Natálio. Em Lisboa: atualmente, encontra-se em processo de criação da performance MINA, novo projeto de Carlota Lagido; foi performer em Triste in English from Spanish de Sónia Baptista; dramaturgista em Entre Cães e Lobos de Gustavo Ciríaco e em Antropocenas de João dos Santos Martins & Rita Natálio.

Teresa Silva (Lisboa, 1988) é bailarina e coreógrafa formada na Escola de Dança do Conservatório Nacional, Escola Superior de Dança e Forum Dança. Como bailarina destaca o seu trabalho com Loïc Touzé, David Marques, Marco d’Agostin, Liz Santoro & Pierre Godard, Rita Natálio, Luís Guerra, Tânia Carvalho e Sofia Dias & Vítor Roriz. Das suas criações destaca as colaborações com Elizabete Francisca Leva a mão que eu levo o braço (2010) e Um Espanto não se Espera (2011), a adaptação de Conquest (2011) com coreografia de Deborah Hay, as colaborações com Filipe Pereira Letting Nature take over us again (2013), O que fica do que passa (2013) e Nova Criação (2017). Atualmente colabora com Sara Anjo no projeto Oráculo. Entre 2011 e 2014 foi artista associada da Materiais Diversos. Em 2017 foi artista associada de O Espaço do Tempo e entre 2018 e 2020 é uma das artistas selecionadas da rede europeia More Than This.

Ana Valentim é formada em Teatro, ramo Atores, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Trabalha em teatro em encenações de Ricardo Neves-Neves, Mário Coelho, José Peixoto, Sofia Santos Silva, Isac Graça e Jean Paul Bucchieri. Trabalha em Cinema em filmes de Pedro Cabeleira, Filomena e Verão Danado (menção honrosa no Festival de Locarno de 2017), e Alice dos Reis em Undercurrent (curta-metragem vencedora do prémio Novo Banco Revelação 2019). É intérprete em filmes de Frederico Serpa e Tiago Durão.

Tita Maravilha é artivista híbrida e inventora de universos. É mulher transvestigênere brasileira, atriz, cantora, performer, dragqueen, palhaça e apresentadora. Licenciada pela Universidade De Brasília em 2018, integra as bandas brasileiras Cantigas Boleráveis e Rainhas do Babado. Em Portugal desenvolve, juntamente com a artista Cigarra, o projeto de música eletrónica e performance Trypas-Corassão. Em 2020 trabalhou com Carlota Lagido no espetáculo MINA, esteve em residência de criação no projeto All Tomorrow's Parties proposta pelo grupo Silly Season e na residência com curadoria de Henrique Furtado, na vila do Feital, com uma proposta feita em parceria com O Rumo Do Fumo.

Paulo Pascoal (Lisboa, 1982) é filho de dois estudantes imigrantes angolanos. Cresceu em Angola e Espanha, onde estudou e se estreou em teatro e televisão. Mestrado em Estudos Africanos na Universidade McGill em Montréal e é licenciado em Artes pela The Juilliard School, Nova Iorque. Em Portugal funda a associação Peaceful Nation (Nação Pacífica), plataforma que visa agregar, capacitar, promover e comercializar artistas LGBTQI Africanos. Trabalhou com o Teatro Praga e André e. Teodósio e com vários artistas multi-disciplinares em documentos históricos para galerias e museus. Participa em vários projetos de ficção para a televisão, trabalhou como guionista na FOX, tem rubricas em vários programas da RTP África e um programa de rádio “Avenida Marginal” - RDP África, com Fernanda Almeida e Yara Monteiro.

João Nunes Monteiro (Porto, 1993) concluiu o curso profissional de Interpretação pela Academia Contemporânea do Espectáculo em 2011. Do seu trabalho em teatro destaca Peça Romântica para um Teatro Fechado, de Tiago Rodrigues, Margem, de Victor Hugo Pontes e Fake de Inês Barahona e Miguel Fragata. Em televisão, participou em telenovelas, telefilmes e webséries. Em cinema, protagonizou a longa-metragem Mosquito de João Nuno Pinto, coprotagonizou a longa-metragem Aristides de Sousa Mendes – O Cônsul de Bordéus de Francisco Manso, participou em Cartas da Guerra de Ivo Ferreira, Selvagens de Dennis Berry, em Technoboss de João Nicolau, protagonizou a curta-metragem Snooze de Dinis Leal Machado e participou na curta-metragem A holiday from mourning de Zara Dwinger.

 - ©
Sónia Baptista

Sónia Baptista nasceu em Lisboa. É formada em Dança Contemporânea pelo Fórum Dança. Em 2001, foi-lhe atribuído o Prémio Ribeiro da Fonte de Revelação na área da Dança pelo, então, Ministério da Cultura por Haikus, (o seu primeiro trabalho). Obteve, com distinção, o grau de Master Researcher in Choreography and Performance da Universidade de Roehampton em Londres, Reino Unido. No seu trabalho explora e experimenta com as linguagens da Dança, Performance, Música, Literatura, Teatro e Vídeo. Trabalha em direcção de movimento e dramaturgia. Para além...

Voltar ao início
This website is using cookies to provide a good browsing experience

These include essential cookies that are necessary for the operation of the site, as well as others that are used only for anonymous statistical purposes, for comfort settings or to display personalized content. You can decide for yourself which categories you want to allow. Please note that based on your settings, not all functions of the website may be available.

This website is using cookies to provide a good browsing experience

These include essential cookies that are necessary for the operation of the site, as well as others that are used only for anonymous statistical purposes, for comfort settings or to display personalized content. You can decide for yourself which categories you want to allow. Please note that based on your settings, not all functions of the website may be available.

Your cookie preferences have been saved.