Gabriela Carneiro da Cunha
Altamira 2042
- 18.11 — 20.11 2021
- TBA
- BILHETES À VENDA EM BREVE (VER DESCONTOS)
- Todas as sessões têm legendas para pessoas surdas | Sessão com Audiodescrição - 20.11 19H30
- M/16
- 90 min
- Em Português com legendas em Português e Inglês
Altamira 2042 traz-nos as margens do rio Xingu, no Brasil, para nos envolver num ritual de resistência e alertar para a urgência de Amazonizar a Amazónia, e de Amazonizar o Mundo.
Durante décadas, povos indígenas e comunidades que vivem nas margens do rio Xingu — um dos maiores rios da bacia Amazónica, que atravessa o estado brasileiro do Pará — lutaram contra a construção e os impactos devastadores da barragem de Belo Monte.
Em Altamira 2042, o Xingu fala através de colunas de som portáteis, pens usb e vídeo projetores que Gabriela Carneiro da Cunha coloca no espaço da performance, carrega nos seus ombros ou entrega ao público. As vozes das comunidades locais, membros das comunidades indigena Juruna e Awareté, ativistas de Altamira, como a ribeirinha Raimunda Gomes da Silva, jornalistas, ambientalistas, artistas, carros em marcha lenta, motosserras, chuvas na floresta e sapos coaxando criam uma polifonia de seres e perspectivas em defesa do Xingu.
No dia 19 de novembro, o espetáculo será seguido de uma conversa com Gabriela Carneiro da Cunha, Raimunda Gomes da Silva e Rita Natálio, moderada pela jornalista e ativista cultural Carla Fernandes. A conversa decorerá em português.
Ficha Artística
Concepção Gabriela Carneiro da Cunha Direção Gabriela Carneiro da Cunha, Rio Xingu Orientação da pesquisa e interlocução artística Cibele Forjaz Dinah de Oliveira, Sonia Sobral Diretor assistente João Marcelo Iglesias Assistência à direção Clara Mor, Jimmy Wong Com textos de Raimunda Gomes da Silva, João Pereira da Silva, Povos indígenas Araweté e Juruna, Bel Juruna, Eliane Brum, Antonia Mello, Mc Rodrigo – Poeta Marginal, Mc Fernando, Thais Santi, Thais Mantovanelli, Marcelo Salazar, Lariza Montagem de vídeo João Marcelo Iglesias, Rafael Frazão, Gabriela Carneiro da Cunha Montagem textual Gabriela Carneiro da Cunha, João Marcelo Iglesias Desenho de som Felipe Storino, Bruno Carneiro Figurinos Carla Ferraz Iluminação Cibele Forjaz Concepção da instalação Carla Ferraz, Gabriela Carneiro da Cunha Produção da instalação Carla Ferraz, Cabeção, Ciro Schou Tecnologia, Programação, Automação Bruno Carneiro, Computadores Fazem Arte Criação multimédia Rafael Frazão, Bruno Carneiro Trabalho corporal Paulo Mantuano, Mafalda Pequenino Tradução do manifesto Amazônia Centro do Mundo John Elliott Operação das legendas Margarida Serrano Audiodescrição AR Produções, Lda Imagens Eryk Rocha, Gabriela Carneiro da Cunha, João Marcelo Iglesias, Clara Mor, Cibele Forjaz Pesquisa Gabriela Carneiro da Cunha, João Marcelo Iglesias, Cibele Forjaz, Clara Mor, Dinah de Oliveira, Eliane Brum, Sonia Sobral, Mafalda Pequenino, Eryk Rocha Direção de produção Gabriela Gonçalves Produção Corpo Rastreado, Aruac Filmes Coprodução Corpo Rastreado, MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo Difusão Internacional Judith Martin/Ligne Direct
Nota biográfica
Gabriela Carneiro da Cunha é atriz, diretora e investigadora, formada em Artes Cénicas pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), no Rio de Janeiro. Ao longo dos últimos sete anos Idealizou o projeto Margens – sobre Rios, Buiúnas e Vagalumes [pirilampos] sobre as margens de rios, no Brasil, como forma de refletir e analisar os impactos da utilização industrial de territórios. Uma pesquisa de arte dedicada a ouvir e ampliar o testemunho de rios brasileiros que estão a passar por experiências de catástrofe. Na sua trajetória no teatro, já trabalhou com diretores como Ariane Mnouchkine, Georgette Fadel, Felipe Vidal, Ivan Sugahara, Celina Sodré, Isaac Bernart e Pedro Brício. No cinema, atuou em filmes de Heitor Dhalia, Eryk Rocha e Marcos Jorge.