Festa de Abertura
MEIOFIO
- 13.11 — 14.11 2021
- Estúdio Time Out (Time Out Market)
- 21h00
- Entrada Livre
Abrimos o Alkantara Festival com uma festa que é também um espaço performativo, onde podemos dançar pela noite dentro.
Não adianta limpar os sapatos, A RUA vem sempre conosco. Seus restos, seus ruídos, cheiros e sabores, as imagens que se carregam porta dentro e o espaço que não é mais o mesmo quando penetrado por isso tudo. A proposta é borrarmos as fronteiras neste espaço, é esfregar-nos os sentidos até caírem, todos ao chão, escorregadios de suor. Uma festa é um espaço de revolução, tomemos a pista como tomamos as ruas. Habitar a dança, torpes de luz e som transvemos a realidade.
Serão 5 horas de evento em conexão com as corpas desta re-existência como Cigarra, Jajá Rolim, Kurup, Jaçira, Eubrite, Muleca XIII, Judas, Paulo Fluxuz_, entre outres que se unem em provocação e êxtases. Música, performances, instalações e degustações sinestésicas preparadas para o abre-alas deste festival.
— Cigarra
Antes de chegar à entrada, prepare o seu Certificado e documento de identificação. É obrigatória a apresentação, à entrada, do Certificado Digital Covid-19 da União Europeia: vacinação completa, recuperação ou testagem.
Notas Biográficas
ÁGATHA BARBOSA aka CIGARRA é DJ, performer, produtora musical e agitadora cultural há mais de 10 anos, participou da efervescência da cena underground de São Paulo e faz parte da formação original da Voodoohop. Atua em Portugal e por toda a Europa com projetos como Trypas Corassão, Hystereofônica, Carniçeira entre outros. O seu discurso e engajamento, com foco na expressão feminina, fazem de Cigarra uma referência na atual cena eletrônica underground latino-americana.
JAJA ROLIM é de Paraíba, (Brasil+'090 sonho em ruínas). Trans não binária, traduz sua prática antropofágica de dança por meio do cinema, vídeo e instalações coreográficas. Concebe a performance como uma forma de escultura animada que lhe permite se tornar um objeto e um sujeito ao mesmo tempo. Infundida com a criação e ressignificação simbólicas encontradas no imaginário coletivo, compõe em torno das ideias do corpo margem.
KURUP nasceu no Cerrado, Brasil. Renato é artista audiovisual desde 2011 e produtor cultural desde 2013. É formado em Artes Visuais pela Universidade de Brasília (UnB), e Co-Fundador do coletivo LIMBO que movimenta eventos e atividades artísticas em um espectro nacional e internacional. DJ há mais de 10 anos, é e o artista por trás do projeto Kurup. Se apresentou em mais de 20 países entre ocidente e oriente. Conta com 6 EPs lançados e diversos singles em plataformas digitais e em vinil. Sua poética musical e visual aborda a pós-antropofagia, a afro-brasilidade, o carnavalismo, o símbolo, o rito e o corpo.
JAÇIRA, ascida e criada em Brasília, Fernanda Cortes é a artista do projeto JAÇIRA. Envolvida no teatro há muitos anos, a artista leva sua pesquisa performática para a pista de dança e a usa para tecer som e visualidade juntos em sinestesia. Profundamente influenciada por sua herança latino-americana ela se considera uma pesquisadora etnomusical trazendo elementos de um conjunto simbólico folclórico e popular às narrativas da música eletrônica. Fernanda produz sua própria música e faz parte do duo “Kurup & Jaçira” que se apresenta ao vivo com instrumentos eletrônicos, acústicos e vozes.
JUDAS nasceu em Luanda e vive em Portugal desde 1997. Desde cedo que despertou uma paixão pela dança e música, com 13 anos entrou para uma companhia de dança e aos 19 anos começou a estudar teatro em Albufeira. Mas era a música que lhe despertava mais interesse, e aos 16 anos já fazia as suas composições e foi já em Lisboa que começou a gravar num estúdio caseiro. Em 2018 lançou "Primogénito", seu primeiro EP e desde então tem lançado vários singles. Em 2020 foi semifinalista no Festival da Canção como Intérprete do tema: Cubismo Enviesado. Dia 23 de outubro lança seu primeiro álbum de estúdio: A Bicha Portuguesa.
EUBRITE é uma arte sobre rodas que não se limita a traduzir sorrisos e curiosidades. Vindo de Posto da Mata, interior da Bahia, Jarbas Figueiredo Krull dá vida a esse excêntrico personagem que existe há quase 3 anos ativos nessa temporada que retorna as ruas de Portugal. “Gosto ligeiramente de dizer: sou um empresário de rua levando em conta o impacto que a Eubrite causa na sociedade que se divide em várias opiniões e principalmente desafios pois não e fácil deslizar na famosa calçada portuguesa.”
MULECA XIII é Rapper nascida e criada no Rio de Janeiro e residente em Portugal desde 2014, depois de militar no Hip Hop brasileiro durante toda a sua vida, a mudança de país não esmoreceu a paixão que existia pelo graffiti, breakdance e principalmente pelo Rap. A porta de entrada nas rimas aconteceu no Comando S.E.L.V.A 22, coletivo de artistas é a longa caminhada fez-se através de "militância cultural nas favelas". Muleca criou nome com versos ácidos em rodas de freestyle e projetos com artistas portugueses.
PAULO FLUXUZ_ é artista transmidiático nascido em São Paulo, que atua pela Luxz_ e no Ato_. Intervindo com seus disparos_estéticos na sociedade do espetáculo, nas manifestações políticas e rituais nos palcos e pistas, ocupações e espaços públicos. Sua pesquisa atual se aprofunda nos recursos táticos e visuais do Las3r_ e da Luz para realização de ações de intervenção urbana, na natureza, performance e de audiovisual expandido.