Artista e investigador. Lésbica não-binárie. Os seus espaços de prática combinam a escrita e a performance, seja na criação, no ensino, na investigação ou na organização de programas públicos. Tem organizado uma série de palestras-performances dedicadas à relação entre linguagem e geologia, apresentadas internacionalmente em diversos espaços artísticos, teatros e contextos académicos: Antropocenas (2017) com João dos Santos Martins, Geofagia (2018), e Fóssil (2020). Um dos seus trabalhos mais recentes — Spillovers (2023) — propõe uma reinterpretação fabulada e coletiva de Lesbian peoples: Material for a Dictionary (1976), uma obra icónica do feminismo lésbico de Monique Wittig e Sande Zeig. Em 2019, no Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa, Ritó co-organizou uma mostra de cinema indígena com cineastas e curadores indígenas, juntamente com uma plataforma coletiva de investigadores e ativistas de Portugal, nomeadamente Ailton Krenak. Desde 2020, Ritó é coordenador da Terra Batida, uma rede de pessoas, práticas e saberes em disputa com formas de violência ecológica e políticas de abandono. Colabora, desde 2023, com a rede least — laboratório de artes e ecologia sediado em Genebra — no projeto Peau Pierre (Pele Pedra), um projeto de longa duração com foco em pedagogias ecoqueer em co-criação com associações locais. Artista associado da Associação Parasita, uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes entre 2023-2024.