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A arte do desbunde

DIDI

ALKANARA - A arte do desbunde - ©Di Candido
@ Di Candido
  • 06.08 2021
  • Open Studio
  • 20H30 - Espaço Alkantara
  • Evento Gratuito
  • Reservas através do email ionara@alkantara.pt (+info)

DIDI apresenta em Kilombo uma performance para evocar o que é o DESBUNDE, como prática de AFRONTAR o que é instituído como norma ou padrão, por trazer formas musicais e sons por meio do cuidado coletivo, pela linguagem oral, do corpo, da escrita, pela arte e para a arte. Pelo palco e para o palco. Pelo corpo e para o corpo, pela recusa dos discursos formatados, de padronização cultural e artística, estando a eficácia da contestação diretamente ligada na liberação de seu poder inventivo, sem um roteiro total definido, mas nas experimentações de sons, de movimentos, com referência artísticas de personagens que praticam a arte do DESBUNDE.

E o que é DESBUNDE?

Etimologia (origem da palavra desbundar). Des + bunda + ar.
Causar impacto em; provocar desconforto a; desnortear, desconcertar. Causar ou sentir espanto, deslumbramento, admiração...

Segundo o dicionário, desbundar é perder o autocontrole, perder as estribeiras, tirar o disfarce, causar espanto e impacto. Vem daí a possibilidade de relacionar o desbundado e o louco, ou alienado, o vagabundo, o "malandro", que por muito tempo foram estereótipos para enquadramento de corpos marginalizados, especialmente corpos queer, negres e imigrantes.

Em "A arte do desbunde" a BUNDA torna-se AÇÃO e oCúpAÇÃO. Afinal, desbundar significa deixar-se levar pela bunda. É por isto, que DiDi convida a todas as pessoas presentes para bons momentos de DESBUNDE!

Ficha Artistica

Produção Executiva Di Candido aka DIDI Produção Musical Di Candido/Pri Azevedo Vídeos Rodrigo Saturnino aka ROD

Nota Biográfica

Di Candido aka DIDI transita pela pesquisa, produção e articulação cultural, como artista multidisciplinar, atuando como DJ, Cantore e Performer. Idealizadore dos projectos BEE. nas Damas e House of DiDi, DIDI também colabora com as plataformas afrodiaspóricas BATEKOO, AFROPUNK e AFRONTOSAS em um cúirlombo de idéias, formas, cuidado e sensações. O seu percurso conversa com temas relacionados à (re) territorialização coletiva, identidade, ativismo e performance antirracista, na produção cultural e artística queer de artistas negres em Diaspórica especialmente em Portugal, Brasil e Reino Unido.

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