Ir para o conteúdo

Conteúdo principal

CommonLAB 2025 arranca em Lisboa

ALKANARA - CommonLAB 2025 arranca em Lisboa - ©Rafael de Oliveira
@ Rafael de Oliveira
  • 05.05 — 18.05 2025
  • Espaço Alkantara


Após a candidatura aberta de setembro de 2024, foi selecionado um grupo de oito artistas para participar no CommonLAB: Bruno Brandolino, Eslam Elnebishy, Maria Mercedes Flores Mujica, Keli Freitas, Shirley Harthey Ubilla, Sepideh Khodarahmi, Emmanuel Ndefo e Massandje Sanogo.

A primeira paragem do laboratório itinerante do Common Stories é em Lisboa e reúne artistas emergentes das artes performativas que exploram dinâmicas de identidade e diversidade numa sociedade europeia em constante transformação. O grupo de oito artistas estará a trabalhar no estúdio do Espaço Alkantara entre os dias 5 e 18 de maio, acompanhado por Gaya de Medeiros e Sarah Lewis-Cappellari.


[Formação com Gaya de Medeiros]
Me for Dinner
Me for Dinner (Eu para Jantar) é um workshop focado na partilha de práticas artísticas que exploram questões de identidade, autobiografia e relação com o público. Através de exercícios físicos (inspirados na Gyrokinesis), vocais, performativos (como o Vogue) e dramatúrgicos, o grupo é convidado a refletir sobre a sua presença em cena e a interação com a audiência. O workshop inclui ainda a análise de excertos e discussão sobre Pai para Jantar, um espetáculo que foi criado para incorporar uma pessoa do público. Ao longo de três encontros, pretende-se criar um espaço de troca, escuta e construção coletiva, promovendo diálogo, vulnerabilidade e ligação entre os participantes.

[Formação com Sarah Lewis-Cappellari]
A Preliminary Guide to Artistic Kinship
Este workshop irá aprofundar algumas das consequências/políticas dos papéis sociais que desempenhamos enquanto coletivo artístico. Através de técnicas performativas, os participantes são convidados a investigar novas formas de colaboração artística, com base numa metodologia que implica a rotatividade de autoria e a apropriação temporária das identidades artísticas dos outros. O processo desafia os limites da autoria individual, promovendo uma prática irreverente de “roubo” de identidade artística como forma de questionar e expandir os modos habituais de criação. Durante o workshop, cada participante partilhará uma obra concebida ou realizada por si, que será posteriormente apresentada por outra pessoa como se fosse sua. Este exercício levanta questões fundamentais sobre como o trabalho artístico é lido, transformado e influenciado quando nos libertamos das ideias fixas sobre identidade autoral, e sobre como se pode construir uma linguagem comum para a criação coletiva.



Depois de Lisboa, o laboratório segue caminho até Colónia (de 2 a 15 de junho, africologne, Alemanha), Cairo (de 8 a a 19 de outubro, D-CAF, Egipto), e Bobigny (de 20 de outubro a 1 de novembro, MC93, França).

Gaya de Medeiros é uma mulher trans, bailarina, drag queen, coreógrafa, produtora e encenadora. Tem formação em animação, ballet, dança contemporânea e dramaturgia. Dançou durante nove anos na Companhia de Dança do Palácio das Artes. Gaya criou três solos (É o amor outra vez, Proteína Desnaturada e After Party) e foi cofundadora e produtora da Rede Sola de Dança. Coreografou para o Drag Taste Lisboa entre 2019 e 2021. Em Portugal, colaborou com Gustavo Ciríaco, Tiago Cadete, entre outros artistas. Em 2021, fundou a BRABA.plataforma a fim de viabilizar ações criativas direcionadas e protagonizadas por pessoas trans/não bináries. Interessada na pesquisa dos cruzamentos entre a palavra e o corpo, o privado e o público, o íntimo e o social, Gaya questiona-se sobre o lugar do drama na contemporaneidade.

Sarah Lewis-Cappellari (PhD, UCLA) é uma investigadora, curadora, dramaturga e professora, cujo trabalho explora a intersecção entre performance, arte contemporânea, economias visuais coloniais e Estudos Afrodescendentes e Caribenhos. Anteriormente com base em Berlim, colaborou com o colectivo de arte e ciência Mobile Academy, onde foi uma das principais curadoras e investigadoras. Investigou e trabalhou com práticas artísticas colaborativas, como membro do coletivo de performance LEWIS FOREVER (cujo trabalho foi apresentado no Performance Space 122 e no New Museum em Nova Iorque, entre outros espaços) e de forma independente com a SOIT em Bruxelas, Agora e Sophiensaele em Berlim, e o Tanzhaus NRW em Düsseldorf. Mais recentemente, foi convidada para dar aulas e conferências na Maumaus e no Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, bem como no mestrado em curadoria da Universidade das Artes de Zurique. Atualmente, leciona Teoria Crítica no curso de Mestrado em Cinema com foco em co-criação e inovação para a mudança social no IFS, em Colónia.

Projeto cofinanciado pela União Europeia no âmbito do programa Europa Criativa

 - ©

Artigos relacionados:

Voltar ao início
This website is using cookies to provide a good browsing experience

These include essential cookies that are necessary for the operation of the site, as well as others that are used only for anonymous statistical purposes, for comfort settings or to display personalized content. You can decide for yourself which categories you want to allow. Please note that based on your settings, not all functions of the website may be available.

This website is using cookies to provide a good browsing experience

These include essential cookies that are necessary for the operation of the site, as well as others that are used only for anonymous statistical purposes, for comfort settings or to display personalized content. You can decide for yourself which categories you want to allow. Please note that based on your settings, not all functions of the website may be available.

Your cookie preferences have been saved.