Rébecca Chaillon
Whitewashing
- 10.11 — 11.11 2023
- Estreia nacional
- Teatro do Bairro Alto
- 12€ (ver descontos)
- M/16
- 60 min
- em francês com legendas em inglês para pessoas surdas e em português para pessoas surdas
INFORMAÇÃO SOBRE CANCELAMENTO
Por motivo de greve, a sessão de 11 novembro do espetáculo foi cancelada. Informamos que há uma sessão extra amanhã, dia 12 novembro, às 15h, seguida de uma conversa entre Rébecca Chaillon e Anabela Rodrigues, com moderação de Raquel Lima. Para pedidos de troca ou devoluções, contactem diretamente o ponto de venda onde adquiriram o bilhete: a Bilheteira do TBA através do e-mail bilheteira@teatrodobairroalto.pt ou a Meo Blueticket através do 1820 (chamada local nacional) ou do e-mail info@blueticket.pt.
Como é que mulheres negras podem cuidar de si e dos seus corpos numa sociedade dominada pela branquitude?
O termo whitewashing descreve uma prática de casting em que atores e atrizes brancos interpretam personagens de outros grupos étnicos, ou o ato de ocultar deliberadamente factos desagradáveis ou incriminatórios.
Rébecca Chaillon apropria-se do termo e subverte-o para abordar a questão do branqueamento da pele, denunciar o modo como o racismo imposto sobre as mulheres negras fragiliza a sua autoestima e trançar caminhos de libertação dos padrões de beleza dominantes para, finalmente, recuperar a cumplicidade das redes de autonomia e afeto e de amor próprio.
Em palco, Rébecca Chaillon e Ophélie Mac limpam e esfregam com lixívia: primeiro o chão, depois os seus próprios corpos. Criam rituais de cuidado de pele e cabelo que afirmam a sua existência única diante do poder alienador do racismo. O público é convidado a olhar, a observar, enquanto o corpo que a sociedade deseja tornar invisível se torna cada vez mais nu, inevitável, inteiro.
Conversas Pós-Espetáculo
No dia 11 de novembro, o espetáculo será seguido de uma conversa.
Rébecca Chaillon e Anabela Rodrigues conversam sobre como é que mulheres negras podem cuidar de si e dos seus corpos em sociedades dominadas pela branquitude. Anabela Rodrigues é convidada pelo seu longo e consistente percurso enquanto coringa do Teatro do Oprimido em Lisboa (GTO-LX) com foco nas opressões que incidem sobre migrantes, populações negras e mulheres empregadas domésticas. Vamos pensar sobre os processos criativos que traduzem estas experiências para palcos, assim como pistas para uma organização comum de fortalecimento através da arte.
Ficha Artística
Texto e encenação Rébecca Chaillon Com Rébecca Chaillon, Ophélie Mac Direção técnica e de cena Suzanne Péchenart Tradução e legendagem (inglês) Lisa Wegener Produção e gestão L’Oeil Ecoute – Mara Teboul & Elise Bernard & Amandine Loriol Produção Cie Dans Le Ventre
Este espetáculo é apresentado com o apoio do Institut Français e do projeto MaisFRANÇA, uma temporada concebida pelo Institut Français du Portugal com o apoio dos mecenas Claude & Sofia Marion Foundation, JC Decaux, BNP Paribas, Mexto e Credibom.
Notas sobre o conteúdo
Esta performance inclui conteúdos de violência racial.