Diego Bragà / DIDIRELLA (Belo Horizonte, BR) é uma artista transfeminina que transita entre óperas queer, filmes viscerais e a invenção de futuros coletivos bonitos pela frente. Fã de Lygia Clark, Marta Neves, Yoko Ono e Paula Rego. Foi para Londres a convite de Thomas Prattki e formou-se na London International School of Performing Arts. Teve ótimas professoras, entre elas: Acely Hovelacque, Thomas Prattki, Amy Russell, Denise Pedron, Fernando Limoeiro, Marina Abramovic, Meg Stuart, Thomas Ostermeier, Céline Sciamma, Lucrecia Martel e Susana de Sousa Dias.

Em 2024 participou do Common Lab, onde fez amigas para a vida. Foi atriz na Écoles des Maîtres sob a direção de Tiago Rodrigues e integrou o programa PACAP/Fórum Dança, com curadoria de Vânia Rovisco. Colaborou com o Grupo Galpão (BR) e o Colectivo 84 (PT).

Em 2023, lançou o polêmico e cancelável Lol manifesto musical SUPERPUTA SPIRITUAL — uma obra 100% trans-made. Seu filme THINK ABOUT THE BEAUTIFUL FUTURE AHEAD, concebido na solidão do quarto, integra o acervo permanente do The New York Times e também lhe rendeu a fellowship do Sundance Institute.

No Brasil, ainda muito jovem, fundou – junto com Martîm – a plataforma queer MADAME TEATRO e foi contemplada com prêmios como o CenaEspetáculo e o CenaMúsica, concedidos pela Prefeitura de Belo Horizonte. Recebeu também o Prêmio Cultura, do Ministério da Cultura do Brasil, em reconhecimento à produção de arte jovem contemporânea, além do prêmio Cena Minas, do Governo de Minas Gerais. Foi eleita Artista Revelação pela revista Encontro no mesmo ano em que a presidenta Dilma Rousseff foi escolhida como Político do Ano. Chic!

Em 2025, sua ópera mágica WE AT THE NIGHTCLUB SUFFER TOGETHER estreará e é produzida pelo ALKANTARA e O Espaço do Tempo. No mesmo ano saíra na Playboy e lançará o seu primeiro álbum musical produzido por Chico Neves/Estudio304. Sua linguagem estética entrelaça arquivo ancestral, carnaval homemade (como os da sua casa!), melodrama e felicidade travesty.