Diego Bragà é uma artista de teatro, realizadora e dramaturga, não-binária, trans, luso-brasileira, nascida em Belo Horizonte (BR) e a viver em Lisboa (PT). Atualmente, Diego é uma das artistas emergentes selecionada para o Common Stories - Common LAB - para explorar as alterações da noção de diversidade numa sociedade europeia em mudança. Em 2021, através de um filme autobiográfico, recebeu a bolsa para jovens cineastas do Sundance Institute, e o seu filme "Pense Sobre o Belo Futuro Adiante" pode ser visto nos Op-Docs do The New York Times. Como artista de teatro, recebeu cinco prémios, incluindo o prémio de Cultura do Ministério da Cultura, durante o governo de Dilma Rousseff, como uma das representantes dos jovens artistas contemporâneos brasileiros. No Brasil, fundou uma plataforma queer chamada MADAME TEATRO e trabalhou como assistente de direção para o Grupo Galpão. Na Europa, como atriz, trabalhou com diretores e companhias como Tiago Rodrigues, Jérôme Bel, Susan Worsfold e Mickael de Oliveira. Como cantora e compositora, lançou dois EPs de avant-pop: "SUPERPUTA SPIRITUAL" (2023), sobre sua transição de gênero espiritual, sensual e caótica; e "Geografia do Amor" (2022), canções em homenagem à sua ancestralidade gay e às vítimas de SIDA. Os EPs estão disponíveis em quase todas as plataformas de música digital.