Dori Nigro
Serei/Afrodiaspórica
- 22.11 — 23.11 2025
- Espetáculos / Performances
- Carpintarias de São Lázaro
- 5€
- M/6
Entre raízes e asas, corpos afrodiaspóricos em desfile sonham com futuros plurais.
Em Serei/Afrodiaspórica, Dori Nigro convoca memórias autobiográficas e mitologias afro-americanas para costurar uma celebração da ancestralidade negra viva — estampada de espiritualidade, sonho e resistência.
Com uma estética de desfile de moda, mas com os pés firmemente assentes no chão, propõe uma caminhada rumo ao futuro. Não um futuro do qual se corre atrás, mas que se constrói a partir do presente, olhando para trás.
Serei/Afrodiaspórica é também uma homenagem à alfaiataria negra na diáspora — um reencontro com os tecidos, formas e gestos que foram apropriados e resistem nos múltiplos corpos da diáspora negra. Entre o berimbau, o afoxé e sonoridades afrodiaspóricas portuguesas, neste desfile cabem a dança, a moda e a ancestralidade. Cabe a afirmação de corpos negros que ocupam o palco com memória, desejo e futuro.
Será queimado incenso durante a apresentação.
O público é convidado a assistir de pé. Lugares sentados limitados.
Ficha Artística
Criação Dori Nigro Cocriação, figurino Paulo Pinto Alfaiates Ceciliana Barreto, Elaje Mane, Lass Bary (in memoriam) Costureiras Manuela Santos, Estela Santos Maquilhagem Paulo Pinto, Vinicius Armstrong Interpretação Celise Manuel, Geandry Péres, Cleo Diára, Isabél Zuaa, Jorge Cipriano, ROD, Tony Omolu, Luan Okun, Ana Tica, Vivian Andreozzi, Ângela Guerreiro, Isabel Manuel Jacinto aka Isabel Batata Doce, Jorge Taylor, Melissa Rodrigues, Bàbálòrìsà, Pedro Barbosa Desenho de som DIDI Criação sonora em lorubá Amannda Mattos Voz off em lorubá Caroline Odeyale Comida de santo Tia Helena Imagens a confirmar Partilhas criativas Raquel Lima, Sonia Sobral, Wura Moraes, Melissa Rodrigues Produção Alkantara Residências CAMPUS Paulo Cunha e Silva, CRL - Central Elétrica, LÁRòyè Coprodução DDD - Festival Dias Da Dança
Adiciona ao calendário

Dori Nigro é performer e educador. Natural de Pernambuco, no Brasil, enveredou pelas artes pelo teatro amador comunitário e acedeu aos estudos através das políticas de quotas raciais. Atualmente, desenvolve investigação no âmbito do doutoramento em arte contemporânea na Universidade de Coimbra. Fez mestrado em práticas artísticas contemporâneas, especialização em arte-educação, bacharelado em comunicação social e licenciatura em pedagogia. É membro do coletivo Tuia de Artifícios e da União Negra das Artes (UNA).