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Segunda-Feira: Atenção à Direita

Cláudia Dias

ALKANARA - Segunda-Feira: Atenção à Direita - ©José Caldeira
@ José Caldeira
  • 21.09 2019
  • Sete Anos Sete Peças
  • Plaza de la Quintana, Santiago de Compostela.
  • entrada livre
  • O ringue de boxe de Segunda-Feira: Atenção à direita! é montado na Plaza de la Quintana em Santiago de Compostela, para uma apresentação ao ar livre no âmbito do evento Noite do Património.
Segunda-Feira: Atenção à Direita

ARENAS PESSOAIS
O primeiro espectáculo do ciclo de Sete Anos Sete Peças de Cláudia Dias propõe-se reconstituir um combate de boxe. Punhos cerrados, full contact, uma coisa parece certa: Cláudia e Jaime vão dar e levar na boca literal e metaforicamente. Pertencentes a uma comunidade que tem sido levada ao tapete vezes sem conta, quando se esmurrarem com argumentos, entre os prometidos sangue, suor e lágrimas, far-se-á luz, como nas fábulas esclarecidas.

Ao sentimento de opressão, de que se libertam combatendo, opor-se-á o sentimento de solidariedade, entre pares, que se reforça no combate, quando eles se reconhecerem como iguais. Punhos cerrados. Destas forças contrárias, sai atrito bastante para passar das palavras aos actos.

OK, PÕE-ME KO.
Quando levamos um soco, pelo menos acontece qualquer coisa. Com alguma sorte, se dermos por ela, temos noção que está a acontecer. É um primeiro passo, quando nos esmurram a cara, saber algo. Mas bom mesmo é saber quem, como, para quê, o que foi. Num mundo de agressão mais ou menos dissimulada, em casa e no trabalho, e mais ou menos simulada, no ócio e no lazer, é de esperar que mais cedo ou mais tarde alguém nos dê esse soco. Nem que seja metafórico. O que surpreende é que tanta gente apanhe sem saber porquê. Antes de deixar, por inadvertência, que alguém nos esmurre a cara, é bom ter presente as consequências do acto. Não saber quais são a motivação e a finalidade desse mesmo acto é, por mais que o murro nos acerte em cheio, passar ao lado dos acontecimentos. Sem entendimento, o facto é-nos alheio. Eis como um conflito pode chegar a não ser, mesmo depois de ter acontecido.

Ficha Técnica

Conceito e direcção artística: Cláudia Dias Artista convidado: Pablo Fidalgo Lareo Texto: Cláudia Dias e Pablo Fidalgo Lareo Intérpretes: Cláudia Dias, Jaime Neves, Karas Acompanhamento Crítico Sete Anos Sete Peças: Jorge Louraço Figueira Cenografia e desenho de luz: Thomas Walgrave Direção Técnica: Nuno Borda De Água Treinador de Boxe Tailandês: Jaime Neves Difusão Somenthing great Produção: Alkantara Coprodução: Alkantara Festival e Noorderzon Performing Arts Festival Groningen no âmbito do NXTSTP / Programa Cultura da União Europeia; Goethe Institut e Maria Matos Teatro Municipal no quadro doprojeto Europoly; Teatro Municipal do Porto Residências artísticas: Espaço Alkantara; Göteborg Dance and Theatre Festival e Vitlycke Centre for Performing Arts, com o apoio de KID Gothenburg; Teatro Extremo e Teatro – Estúdio António Assunção; Companhia de Dança de Almada; O Espaço do Tempo; Teatro Municipal do Porto

O projeto Sete Anos Sete Peças é apoiado pela Câmara Municipal de Almada

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