Ir para o conteúdo

Conteúdo principal

Conversas após os espetáculos

Com moderação de Carla Fernandes

    Em 2021, o Alkantara Festival propõe um espaço de conversa e reflexão após os espetáculos.


    O objetivo das conversas é ampliar as diferentes perspectivas entre o público, as pessoas convidadas e as equipas artísticas. Para além de se constituir como um espaço para trocas e vivências sobre os processos criativos, a proposta é que as conversas contribuam para uma reflexão coletiva acerca das principais temáticas abordadas nos espetáculos e performances que integram esta edição do Alkantara Festival.


    Estaremos entre corpos - mentes - existências - trajectórias que se assemelham mas que são também diversos na forma de pensar, estar e existir, celebrando as nossas vivências, individualidades e subjetividades. Que questões e interrogações poderão surgir do encontro entre esses corpos - existências que ora se aproximam pela sua génese, ora se distanciam devido aos seus contextos sociais, culturais, territoriais e políticos?


    As conversas são moderadas pela jornalista Carla Fernandes e contam com a participação da equipa artística do espetáculo e pessoas convidadas.

    Programa

    14 de novembro, a propósito de Gentle Unicorn de Chiara Bersani
    Conversa com Chiara Bersani e Diana Niepce, mediada por Carla Fernandes
    Teatro Nacional D. Maria II -- Sala Estúdio, a seguir à sessão
    Em inglês


    15 de novembro, a propósito de Jezebel de Cherish Menzo
    Conversa com Cherish Menzo e Chong Kwong, mediada por Carla Fernandes
    Centro Cultural Belém - Black Box, a seguir à sessão
    Em inglês


    19 de novembro, a propósito de Altamira 2042 de Gabriela Carneiro da Cunha
    Conversa com Gabriela Carneiro da Cunha, Raimunda Gomes da Silva e Rita Natálio, mediada por Carla Fernandes
    Teatro Bairro Alto, a seguir à sessão
    Em português


    25 de novembro, a propósito de Contado pela minha mãe de Ali Chahrour
    Conversa com Ali Chahrour e Shahd Wadi, mediada por Carla Fernandes
    Teatro Nacional D. Maria II - Sala Garrett, a seguir à sessão
    Em inglês


    26 de novembro, a propósito de Cosmic Latte de Sonya Lindfors
    Conversa com Sonya Lindfors e Melissa Rodrigues, mediada por Carla Fernandes
    Teatro Bairro Alto, a seguir à sessão
    Em inglês e português, com tradução simultânea


    28 de novembro, a propósito de VELHⒶS de Francisco Camacho
    Conversa com Francisco Camacho, intérpretes da peça e Suzanne Martin, mediada por Carla Fernandes
    São Luiz Teatro Municipal - Sala Luis Miguel Cintra, a seguir à sessão
    Em inglês, com tradução simultânea para português e interpretação em Língua Gestual Portuguesa

    Biografias


    Carla Fernandes é angolana, tradutora, jornalista e ativista cultural. Idealizadora do audioblogue Rádio Afrolis e fundadora da Afrolis - Associação Cultural, duas plataformas dedicadas às narrativas de pessoas negras a viver em Lisboa. Organizadora e co-autora da coletânea de poesia Djidiu a Herança do Ouvido - Doze forma mais uma de se falar da experiência negra em Lisboa (2018). Autora da radionovela de 10 episódios, It takes a village (2018) produzida pela Rádio alemã Deutsche Welle. Tradutora oficial, em Portugal, das obras The Hill We Climb, Change Sings e Call Us What We Carry: Poems, de Amanda Gorman.


    Chong Kwong é uma das principais referências do hiphop nacional. Com raízes em Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe, China e Timor, a rapper afro-asiática começou a fazer as suas primeiras músicas com apenas 14 anos como escape à realidade que vivia em casa, podendo assim verbalizar livremente as suas emoções. Tudo começou com a sua ligação à Margem Sul, o local que lhe deu a conhecer o hiphop desde muito cedo e onde se sentiu em casa pela primeira vez. O nome Chong Kwong é apelido de família, trazendo assim um peso e significado maior ao legado que a artista está a construir. A artista lançou 5 singles até ao momento e prepara-se para lançar o seu álbum de estreia "Filha da Mãe", com lançamento previsto para início de 2022.


    Diana Niepce é uma artista portuguesa que investiga a linguagem e hibridismo enquanto gesto político. Procura reformular a identidade do corpo performativos através da sua mutação, intimidade e experimentalismo não normativo.


    Melissa Rodrigues (Praia, Cabo Verde, 1985) é performer, arte-educadora e curadora. Licenciada em Antropologia UNL/FCSH e pós-graduada em Performance pela FBAUP. Como investigadora nas áreas da Performance e da Cultura Visual, tem desenvolvido pesquisa em Imagem e Representação do Corpo Negro em colaboração com artistas visuais, cientistas sociais e performers. Integra a Associação Cultural Rampa, o InterStruct Collective, o Núcleo Anti-Racista do Porto e a UNA – União Negra das Artes.


    Raimunda Gomes da Silva nasceu ribeirinha, em Pedreiras, Maranhão, às margens do Parnaíba, em 30 de novembro de 1959. E seguiu ribeirinha. Passou a juventude na beira do Rio Pindaré-Mirim, na baixada Maranhense. Casou-se com João da Silva, barrageiro, e foram viver na beira do Tocantins e de lá para as margens do Itacaiúnas, em Marabá, sudoeste do Pará. Hoje vivem na beira do Xingu. Ela é secretária do Coletivo Mulheres do Xingu, participa do Movimento Xingu Vivo para Sempre e integra o Conselho Ribeirinho do Xingu.


    Rita Natálio é artista e pesquisador. Lésbica não-binárie. Os seus espaços de prática relacionam poesia, performance e antropologia, com destaque para as relações entre arte e Antropoceno e o seu impacto sobre a redefinição das relações entre arte, política e ecologia. A partir da sua pesquisa doutoral, realizou uma série de conferências-performance, entre elas “Antropocenas” (2017) com João dos Santos Martins, “Geofagia” (2018) e “Fóssil” (2020). Em 2019, participou de um grupo curatorial fomentado por Ailton Krenak que organizou a mostra “Ameríndia: percursos do cinema indígena no Brasil” na Fundação Calouste Gulbenkian, uma mostra que trouxe 5 cineastas indígenas a Portugal e apresentou mais de 30 filmes de produção indígena. Coordena, desde 2020, o projeto "Terra Batida”, uma rede que organiza programas de residência e comissiona pesquisas artísticas para que artistas, cientistas e ativistas se cruzem no acompanhamento de conflitos sócioambientais em diversos contextos territoriais em Portugal.


    Shahd Wadi é Palestiniana, entre outras possibilidades, mas a liberdade é sobretudo palestiniana. Tenta exercer a sua liberdade também no que faz, viajando entre investigação, tradução, escrita, curadoria e consultorias artísticas. Procurou as suas resistências ao escrever a primeira dissertação de Doutoramento em Estudos Feministas pela Universidade de Coimbra que serviu de base ao livro “Corpos na trouxa: histórias-artísticas-de-vida de mulheres palestinianas no exílio” (2017). Foi seleccionada para a plataforma Best Young Researchers. Na sua investigação aborda as narrativas artísticas no contexto da ocupação israelita da Palestina e considera as artes um testemunho de vidas. Também da sua.

    Artigos relacionados:

    Voltar ao inicio
    This website is using cookies to provide a good browsing experience

    These include essential cookies that are necessary for the operation of the site, as well as others that are used only for anonymous statistical purposes, for comfort settings or to display personalized content. You can decide for yourself which categories you want to allow. Please note that based on your settings, not all functions of the website may be available.

    This website is using cookies to provide a good browsing experience

    These include essential cookies that are necessary for the operation of the site, as well as others that are used only for anonymous statistical purposes, for comfort settings or to display personalized content. You can decide for yourself which categories you want to allow. Please note that based on your settings, not all functions of the website may be available.

    Your cookie preferences have been saved.