Alix Konadu em residência no Espaço Alkantara

A motivação para investigar as fronteiras vem da necessidade de discutir as lutas e os triunfos das pessoas com antecedentes migratórios, abordando frequentemente questões de identidade, deslocação e procura de pertença.

Fronteiras - Como é que as criamos, deslocamos, quebramos, redefinimos?

Durante a sua residência no pIAR em Kumasi (Gana), Alix documentou objetos e pessoas dentro de limites específicos. O passo seguinte foi uma residência no Moussem Nomadic Arts Centre, onde se concentrou nas fronteiras como uma perceção de segurança. Uma prisão. Um lar. Uma crença.

No Alkantara, Alix continuará a trabalhar o material e organizará, pela primeira vez, uma troca de excertos e pensamentos com o público.


Os limites de onde pertenço. Os limites da minha casa.
A casa como um santuário.
A casa num objeto de viagem.
A casa como um estado de espírito.
A casa como um sentimento.

— Alix Konadu


Depois da residência de Diego Bragà no Moussem Nomadic Arts Centre, em Bruxelas, no âmbito do nosso programa anual de intercâmbio, chegou a vez de recebermos Alix Konadu em Lisboa. Tanto o Moussem como o Alkantara operam a partir de cidades diversas, com fortes comunidades diaspóricas, e estão atentos à relação entre arte e sociedade. Através deste intercâmbio, esperamos apoiar o desenvolvimento de novas narrativas por artistas que refletem estas dinâmicas nas nossas cidades. Em residências passadas participaram Youness Khoukhou (2023) e Marco Mendonça (2023).

No dia 8 de julho, às 19h00, as portas do estúdio do Espaço Alkantara estarão abertas a quem quiser conversar com Alix Konadu sobre o trabalho desenvolvido durante a residência, identidade, deslocação e pertença. A entrada é livre.